BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Toc: Transtorno Obsessivo Compulsivo
(Andréa Raffin; Aristides Volpato & Elizeth Heldt)

Publicidade
Toc: Transtorno Obsessivo Compulsivo Algumas considerações preliminares sobre esta Doença.
Preocupar-se excessivamente com limpeza, lavar as mãos a todo o momento, revisar diversas
vezes portas, janelas ou o gás antes de deitar, não usar roupas vermelhas ou pretas, não passar em
certos lugares com receio de que algo ruim possa acontecer depois, não sair de casa em
determinadas datas, ficar aflito caso os objetos sobre a escrivaninha não estejam dispostos de uma
determinada maneira, são alguns exemplos de ações popularmente consideradas manias e que, na
verdade, são sintomas de um transtorno: o transtorno obsessivo-compulsivo, ou TOC.
Considerado raro até há pouco tempo, o TOC é uma doença bastante comum, acometendo,
aproximadamente, um em cada 40 ou 50 indivíduos. No Brasil, é provável que existam entre 3 e 4
milhões de portadores. Muitas dessas pessoas, embora tenham suas vidas gravemente
comprometidas pelos sintomas, nunca foram diagnosticadas e mais dificilmente ainda, tratadas.
Talvez a maioria desconheça o fato de esses sintomas constituírem uma doença para a qual, de uns
anos para cá, já existem tratamentos bastante eficazes.
O TOC é considerado uma doença mental grave por vários motivos: está entre as dez maiores
causas de incapacitação, de acordo com a Organização Mundial de Saúde; acomete preferentemente
indivíduos jovens ao final da adolescência e muitas vezes começa ainda na infância sendo raro
seu início depois dos 40 anos; geralmente é crônica e, se não tratada, na maioria das vezes se
mantêm por toda a vida. Os sintomas raramente desaparecem por completo: o mais comum, quando
não é realizado nenhum tratamento, é que apresentem flutuações ao longo da vida, aumentando e
diminuindo de intensidade, mas estando sempre presentes em algum grau. Em aproximadamente
10% dos casos, tendem a um agravamento progressivo, podendo incapacitar os portadores para o
trabalho e acarretar sérias limitações à convivência com a família e com as outras pessoas, além de
submetê-los a um grande e permanente sofrimento.
Felizmente, têm sido desenvolvidos novos métodos de tratamento, utilizando medicamentos e
psicoterapia (terapia cognitivo-comportamental), que conseguem reduzir os sintomas e, muitas vezes,
eliminá-los completamente.



Resumos Relacionados


- Síndrome De Diógenes

- Azia

- Tratamento Do Transtorno Bipolar Refratário

- Escala De Auto Avaliação De Tdah Para Adultos

- Sou Ou Não Um Portador De Toc Ou Transtorno Obsessivo-compulsivo?



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia