Resumo de Principais Sintomas da Doença de Parkinson

Tremor

O tremor está presente em cerca de 75% dos
pacientes com DP, e é normalmente o primeiro sintoma da doença. Este tipo de
tremor verifica-se em repouso e desaparece normalmente com a actividade, daí
ser considerado um tremor postural. Contudo, ao longo do tempo este pode ser
impeditivo na realização de algumas actividades da vida diária, mas está
geralmente associado com uma evolução mais benigna a doença (MIMOSO, 2006).Rigidez

A rigidez, ou seja a hipertonicidade muscular
é outra das características principais da DP, e pode manifestar-se clinicamente
de duas formas: rigidez tipo “cano de chumbo” ou “roda dentada”, consoante a
resposta obtida à mobilização passiva (MIMOSO, 2006).

Parece existir alguma evidência de que a
rigidez é devida a uma activação anormal dos reflexos de estiramento longos em
simultâneo com um aumento do reflexo central. Por outro lado, nos estadios mais
avançados, as mudanças das propriedades mecânicas dos próprios músculos parecem
contribuir para a rigidez muscular (MIMOSO, 2006).

Do ponto de vista do controlo motor, existe
uma dificuldade activar ao máximo os músculos agonistas ou controlar os
antagonistas, verificando-se frequentemente em doentes de Parkinson, a coactivação excessiva dos músculos antagonistas dos
membros inferiores, visíveis em actividades como o levantar e sentar (MIMOSO,
2006). Bradicinésia

A bradicinésia apresenta também um elevado
nível de incidência em doentes de Parkinson,
estando presente em cerca de 80% dos casos. A diminuição da velocidade de
movimentos, associada à alteração do controlo motor pode dificultar a
realização de movimentos repetidos ou sequenciais, como por exemplo dificuldade
na mudança de direcção da marcha, com diminuição na rotação do tronco,
realização de passos mais pequenos, diminuição do balanço dos membros
superiores, ou ao fenómeno de retropulsão (o doente de Parkinson dá vários passos para trás antes de dar um para a frente)
(MIMOSO, 2006).

Estas dificuldades podem ser acrescidas pelas
alterações do controlo postural, uma vez que existe uma perda progressiva do
equilíbrio ao longo da evolução da doença, o que se traduz num aumento
significativo do número de quedas nestes doentes (MIMOSO, 2006).

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