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Minha primeira conclusão pessoal é de que as imagens 3D chegaram para ficar, embora ainda tenham pela frente uma longa evolução tecnológica. De qualquer modo, vale a pena avaliar seu estágio atual, suas limitações e perspectivas.
Comecemos pelos equipamentos que utilizei em meu home theater: televisor 3D, de 47 polegadas de diagonal, tela de cristal líquido (LCD, de Liquid Crystal Display), iluminada por diodos emissores de luz (LED), para óculos passivos. Por fim, um toca-discos (player) para blu-ray 3D e um receiver com áudio surround 5.1.
Por esse conjunto de home theater 3D paguei R$ 6,2 mil. A boa notícia é que os preços desses produtos têm caído e tendem a cair ainda mais. Há um ano, um conjunto equivalente, mas ainda em 2D, custava mais de R$ 9 mil. Outra boa notícia é que o mercado brasileiro já dispõe de produtos com qualidade internacional.
Em todo o mundo, o maior problema da TV 3D é a relativa falta de conteúdo. No Brasil, essa escassez é bem maior, pois a TV ainda não nos oferece praticamente nenhuma opção em programas regulares produzidos em 3D, tanto na TV aberta (broadcasting) como na TV por assinatura.
Na falta de programas de TV aberta ou por assinatura, restam-me as gravações em blu-ray 3D, que ainda são caras e raras no Brasil. São filmes como Avatar, Alice no País das Maravilhas, Fúria de Titãs, Piranha ou As Viagens de Gulliver. Ou desenhos como Tron, Toy Story (1, 2 e 3), Meu Malvado Favorito, Brasil Animado e Polar Express. Ou ainda os excelentes documentários: Copa do Mundo da Fifa 2010, Hubble-Imax (sobre o telescópio espacial) e Space Station-Imax (sobre a Estação Espacial Internacional, ISS).
Os documentários da Nasa sobre o Hubble e a Estação Espacial são, de longe, os melhores conteúdos em blu-ray 3D que tenho visto. A história do telescópio espacial, por exemplo, foi filmada por astronautas a bordo de um ônibus espacial acoplado ao Hubble. Durante 40 minutos temos a sensação de estar em pleno espaço cósmico. Produzido com a tecnologia de cinema digital 3-D Imax, o filme é narrado por Leonardo di Capri, que descreve as galáxias, quasares, pulsares, aglomerados de estrelas e corpos celestes que jamais pensaríamos poder ver com tanta nitidez. 3D causa mal-estar?
Muitos usuários se queixam de que, depois de ver TV 3D por mais de uma hora, sentem diversas formas de mal-estar, como tonturas, ardor nos olhos ou dor de cabeça. Esse mal-estar é mais sério quando o telespectador assiste a programas 3D nos televisores que exigem óculos ativos.
O mais desagradável dessa tecnologia é a sensação visual do pisca-pisca (flicking), resultante do movimento rápido de abertura e fechamento das microlentes que produzem a ilusão de 3D. Além de serem mais caros (entre R$ 150 e 200), os óculos ativos são mais pesados e mais complexos.
A solução que adotei foi usar um televisor com tecnologia de óculos passivos. Mais simples, mais leves e mais baratos (cerca de R$ 50), esses óculos eliminam o flicking. Mas não é qualquer televisor 3D que permite o uso de óculos passivos, apenas aqueles cujas imagens 3D são produzidas na própria tela da TV com o uso de uma película adicional embutida, chamada Film Patterned Retarder (FPR) que produz o atraso das imagens destinadas a cada olho humano. E a qualidade subjetiva das imagens 3D é tão boa quanto à dos televisores 3D com óculos ativos.
A TV 3D sem óculos
Não há dúvida de que a evolução tecnológica dispensará o uso de óculos especiais (glassless) para o cinema e a TV, num horizonte de cinco a dez anos. A Toshiba já lançou o primeiro televisor com esse sistema, mas a tecnologia ainda exige maior maturação. A melhor percepção tridimensional só é obtida quando o telespectador se posiciona bem em frente ao televisor. Alguns dispositivos menores, como smartphones, tablets e netbooks, já mostram imagens 3D sem óculos, porque são vistos de perto e por uma única pessoa.
Se você é um early-adopter e compra toda novidade em primeiro lugar, está na hora de ingressar no mundo da TV 3D. Se não é, vale a pena esperar um pouco mais pelas novidades de 2012 ou 2013 – tanto em conteúdo como em equipamentos.



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