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A Era das Revoluções
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Entre o final do século XVII e o começo do XIX, o mundo ocidental passou por um processo acelerado de mudanças. Começou a ser destruída a velha sociedade, que se baseava nos privilégios da nobreza e no poder absolutista dos reis. O Ocidente viveu então uma época de triunfo das ideias do liberalismo e do iluminismo, que defendiam os direitos e as liberdades dos indivíduos. Essas ideias inspiraram as revoluções burguesas na Inglaterra e na França, e também as lutas pela independência nas Américas. No final do século XVIII, tinha início também a Revolução Industrial. A história humana está recheada de revoluções, muitas delas fratricidas. Creio que brevemente estaremos na presença de uma grande revolução de valores, de solidariedade, liberdade, a nível mundial. Durante a década de 1780 o poder produtivo da humanidade se expandiu de forma nunca antes vista em sua história. Houve uma revolução comparável à invenção da agricultura e das cidades, a “partida para o crescimento auto sustentável” (como é chamada por economistas atuais) que acabou por possibilitar a Revolução Industrial. Os britânicos foram os pioneiros dessa revolução, e isso não se deveu ao acaso; sua estrutura social pré-industrial serviu de base para a “partida”. O desenvolvimento econômico da Grã-Bretanha era a meta mais importante de sua política governamental e sua agricultura já se voltava para o mercado (o que possibilitaria o “sustento” de uma sociedade urbana e industrial). A tecnologia não pode ser vista como um fator preponderante para se entender o pioneirismo britânico, pois as máquinas e até mesmo as indústrias já eram uma realidade, mas sua produção servia para saciar a demanda interna, o mercado já existente. Somente quando os empresários perceberam a possibilidade de um lucro nas fábricas comparável ao anterior (meramente comercial), pode-se pensar em uma revolução industrial. As indústrias de produtos de consumo de massa (como as têxteis) já tinham um vasto mercado e ofereciam um ganho rápido e certo; além disso, sua tecnologia era relativamente simples e barata. Por isso, foram as primeiras a chamar a atenção dos empresários britânicos. Proporcionalmente à busca pelo lucro, nascia a necessidade de se expandir o mercado ainda mais, e a organização dos países do mundo se mostrava bastante favorável a essa expansão. Os países mais pobres seriam um ótimo mercado para enriquecer as nações produtoras, que “copiaram” o bem sucedido modelo inglês e ajudaram a implantar o capital pelo mundo.



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