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Tarô - UMA VISÃO DOS SEUS SÍMBOLOS
(M.Sanchez)

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A complexidade humana vista através dos Símbolos tem no Tarô um código de múltiplas variantes que dependendo das suas combinações numa consulta surpreendem pela assertiva.
O inconsciente e a consciência & a criação de uma nova consciência, por exemplo, são encontrados nas lâminas Zero (0) = O Louco, e no número Um = O Mago. Enquanto que o Mago é o mensageiro lúcido de onde partem todas as oportunidades e iniciativas – boas ou más, o Louco representa a ingenuidade, a falta de compromisso tanto em relação à família e à sociedade, pois ele vai pelo mundo em busca de novas oportunidades, sem um rumo; Pelo caminho é atacado pelo ‘cão’ (as adversidades) que tentam trazê-lo para a realidade.
O segundo grupo formado pela Papisa (Nº 2), a Imperatriz (Nº 3), o Imperador (Nº 4) e o Papa (Nº 5) representam quatro tipos psicológicos. A Papisa corresponde à Mãe; a Imperatriz é a deusa da Fertilidade; o Imperador simboliza Zeus, o grande Senhor do Olimpo; e o Papa corresponde ao Hierofante – o mestre supremo da ciência. São quatro personalidades distintas, fortes, verdadeiros pilares da humanidade.
Interferindo nos destinos há o Livre Arbítrio representado pelo nº 6 – Os Amantes, ou Os Dois Namorados. É o símbolo que exige uma escolha, se boa ou má, está na inteira responsabilidade individual.
Segue a tríade cósmica: extroversão, introversão e a teoria do caos. São: o Carro (Nº7) – o Carro de Osíris, ou o carro de Marte, deus da guerra; a Justiça (Nº8) – a Justiça natural dos céus, e a dos homens da terra agindo para manter um equilíbrio de conduta; e o Ermitão (Nº9) = Cronos – o Deus do Tempo.- para tudo há um tempo que se encerra e dá início a uma nova ordem, ou seja, permite-se um novo início em novas condições.
A Roda do Destino (Nº 10), juntamente com a Força (Nº 11), ou ‘O Leão Domado’ formam a dupla de símbolos que comandam e levam o indivíduo a criar seu ‘céu’ ou seu ‘inferno’, pois, se de um lado a inexorável roda dos acontecimentos faz com que estejamos expostos ora ao sucesso, ora à queda, por outro lado está a FORÇA da personalidade de cada um aceitando ou não, impondo-se ou submetendo-se cegamente aos fatos e agindo ao sabor dos acontecimentos, ou reagindo para escrever sua própria história. Se a vida lhe oferecer um limão, faça com ele uma limonada.
Todos têm que atravessar pelo ‘Hades’ da vida. Ou nos comportarmos como ‘O Enforcado’ (Nº 12) com uma visão invertida da situação e nos sujeitarmos ao sacrifício caindo no vazio e vivendo fora da realidade; ou agimos num sentido de renovação onde a ‘poda’ da árvore permite o renascer novos galhos e frutos, como indica o Nº 13 = A Morte. Este símbolo não indica morte física, mas a necessidade de uma transmutação onde se destrói a forma e se conserva a essência purificada.
A Grande Alquimia está na Temperança (Nº 14). O equilíbrio, o caminho do meio, o uso do bom senso. Esta associada a Ganimedes, o mais belo dos mortais que subiu ao Olimpo pelas mãos de Júpiter. Sua função era a de servir néctar e Ambrosia aos deuses quando eles voltavam das jornadas pela Terra.
Deus e o Demônio na Casa de Deus? – Os símbolos das lâminas (15) – O Diabo e (16) – A Torre Fulminada não aparecem nos baralhos mais antigos. A primeira lâmina contém uma mistura de várias entidades mitológicas negativas – e as tentações a que o ser humano está exposto, e a carta 16 combina várias histórias da Bíblia e outros livros Sagrados ( Torre de Babel, o raio que atingiu o templo de Jerusalém rasgando o véu que protegia a Arca da Aliança).
As lâminas seguintes: a Estrela (Nº 17) e a Lua (Nº 18) simbolizam a Noite da Alma. Enquanto a Estrela é a Esperança que restou na Caixa de Pandora, a Lua simboliza a dualidade e as forças ocultas indicando a necessidade de se afastar de ambientes negativos.
Sempre há o despertar de um novo dia. O SOL (Nº 19) volta a brilhar; principalmente quando essa luz representa a iluminação trazida pela luz interior.
O advento de uma nova consciência está representado nas lâminas de Nº 20 = O Julgamento, e no Nº 21 = O Mundo. O Julgamento ou Juízo Final está a anunciar morte e ressurreição; o Mundo representa o Todo (nele está contida Trindade e o Absoluto – 3x7=21; e 2+1= 3 que á própria Trindade).
Nota – alguns baralhos consideram o Mundo como o Nº22.



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