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O Matador
(Patricia Melo)

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Máiquel
é um simples jovem suburbano, morador da periferia de São Paulo, que se transforma
em um assassino profissional. Sem antecedentes criminais ou histórico de
violência, o rapaz pacato, de uma hora para outra, transforma-se em matador.
Perdido no caos urbano, o jovem medíocre e inseguro, torna-se forte, corajoso e
herói, mesmo que às avessas.

A
transformação começa com uma aposta perdida (seu time de futebol perdeu) e ele se
vê obrigado a tingir os cabelos de loiro. A mudança na aparência foi o estopim
para uma mudança maior, a da sua personalidade. Quando Suel faz piada de seu novo cabelo,
Máiquel reage prontamente e um duelo é marcado. Suel, o negro ladrão odiado por
todos, foi o primeiro a ser assassinado por ele. Depois, vieram muitos outros
até Máiquel montar uma empresa de segurança privada que praticava assassinatos
sob encomenda.

A
violência no romance surge de modo banal, Maiquel perde o controle e extrapola
todos os limites. O personagem assume uma nova postura voltada para a
violência, diferente da postura anterior, que é descrita na obra como sendo
calma e tranqüila em meio a uma vida medíocre: “Até isso acontecer, eu era
apenas um garoto que vendia carros usados e torcia para o São Paulo Futebol
Clube”. Há uma mudança, uma espécie de desculpa para se assumir o papel de
matador, e neste caso, foi o tingimento do cabelo. Essa transição fez com que
os medos e as inseguranças fossem deixados de lado, o que permitiu ao
personagem provar de uma força nunca antes experimentada: “Aquela tinta tingiu
alguma coisa muito profunda dentro de mim. Tingiu a minha autoconfiança, o meu
amor-próprio. Foi a primeira vez, em vinte e dois anos, que olhei no espelho e
não tive vontade de quebrá-lo com um murro. Beijei Arlete e saí feliz, pensando
que passei a maior parte da minha vida querendo ser outro cara.”

O
ápice de sua ascensão é quando ele recebe da comunidade o prêmio de Cidadão do
Ano. Depois disso, vem a derrocada e um erro de cálculo que resultou no
assassinato de um menino, filho de um médico, o que gerou repúdio na população.
De anônimo a herói, de herói a bandido, Máiquel é perseguido pela polícia e a
obra termina com sua fuga.



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