A Pele do Ogro 
(wikipedia.com)
  
O
 romance foi dividido em três partes e um epílogo. A primeira, entre 1848 e
 1882, mostra os primeiros anos da vida de André Duroseille e sua obsessão pela
 imortalidade, beleza e juventude. Ao conhecer Claire e se apaixonar por ela,
 seu destino se cruza com o do padrasto da moça, o misterioso Pierre Labatut. Em
 meio a um suposto ataque de loucura, Pierre mata a esposa e a enteada, Claire,
 para, em seguida, desaparecer em meio às chamas de seu casebre. André é acusado
 e preso pelas mortes. Na cadeia, conhece o misterioso Gaston que lhe fala sobre
 a enigmática Lídia, a Romana: (…) Lídia, a salvadora! Lídia, a bela! Lídia, a
 imortal! Eu vos glorifico e peço para ti… Dê-me à felicidade prometida. (…)
 Lídia é a mestra! O Ser…! A que dá prazer! A que é sem ser! Ela está conosco
 desde o alvorecer da humanidade e existirá até que todo o firmamento sofra a
 ruptura final. Então, é uma Deusa.
 
 Ao
 sair da prisão, acreditando que Lídia poderá lhe dar a imortalidade, o jovem
 Duroseille, obstinadamente, muda-se para a Itália e viaja pela Europa travando
 assim amizade com figuras históricas como Oscar Wilde, Bram Stocker, rainha Vitória
 e outros que, cada qual ao seu modo lhe falam de Lídia e de sua riqueza, poder,
 beleza e juventude. Contudo, a vida não lhe sorri: reencontra o irmão Henry,
 desaparecido há anos, que o odeia e está mortalmente doente.
 
 A
 segunda parte do romance se passa entre 1882 e 1894. Nesse período, André
 finalmente conhece Lídia. É ela quem o encontra: (…) Você é aquele a quem busco
 há séculos… Mas tinha que esperar até que completasse 35 anos! Meu Antínoo, meu
 amor (…)!
 
 A
 relação forte e apaixonada dos dois começa a sofrer o estigma da desconfiança
 quando Lídia, após contar a sua origem, dizendo ter nascido na Roma Antiga -
 além de revelar-lhe que ele, André, era a reencarnação de Antinoo, seu único
 amor! - leva o protagonista para participar do Palio di Siena onde, nova
 tragédia o aguarda: presencia o suicídio do garboso e arrogante Stéfano que se
 mata por Lídia.  
 
 Lídia,
 finalmente, revela a André o segredo dos celtas e, nas matas de Edimburgo, dá
 ao rapaz a juventude eterna. Contudo, para mantê-la, ele terá que retirar a
 energia de alguém que o ame profundamente, o que custará a vida de um casal de
 jovens italianos pobres. André passa a sentir o peso da culpa e acredita-se
 responsável por todos os males que afetam a Europa no final do século XIX. 
 
 A
 terceira parte, situada entre 1894 e 1900, mostra André vivendo uma relação
 tempestuosa com Lídia, de quem ele desconfia o tempo todo, e envolvido em
 processos e escândalos que abalam a Europa. Nesta fase, vê seus melhores amigos
 sofrerem: Oscar Wilde é desmoralizado num processo sem precedentes e preso por
 crime de sodomia; Alfred Dreyfus é acusado e degredado para a Ilha do Diabo;
 sua França é assolada por políticos corruptos e o escritor Emile Zola morre em
 circunstâncias suspeitas.
 
 As
 mortes do enteado, da nora e do neto, levam André  a destruir Lídia da única maneira possível no
 caso daquele ser imortal: deixando de amá-la. Para ele, não havia dúvidas:
 Lídia, a egoísta Romana, desejando-o só para si, o afastou de todos aqueles que
 ele realmente amava. 
 
  
 
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