Cristian Friedrich Samuel Hahnemann
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Christian Friedrich Samuel Hahnemann nasceu em 1755, Meissen, Saxônia. Seus pais lhe deram o nome de Christian, seguidor de Cristo; Friedrich, protegido do rei; Samuel, Deus me escutou, em sinal de reconhecimento a Deus.
Como seu pai era pintor de porcelana preparou-o para seguir a carreira paterna. Para isto, ele aprendeu na Escola várias línguas estrangeiras: inglês, francês, espanhol, latim, árabe, grego, hebreu e caldeu, além da língua patria. O objetivo era poder, no futuro, alavancar o comercio da porcelana em outros países.O seu destino, no entanto, seria muito outro. Hahnemann foi estudar Medicina em Leipzig e Viena. Por ser pobre, sustentava-se na escola fazendo traduções, e assim entrara em contato com obras sobre doutrinas existenciais. Em 1812, era docente da Universidade de Leipzig. Contudo, mesmo seguindo a carreira médica se mostrava inquieto por não conseguir bons resultados na cura dos enfermos que tratava. Seus amigos diziam que ele era um sonhador, que tudo que ele almejava era utopia." O homem é limitado mesmo, limitados também seus conhecimentos."
Sua insatisfaçao com a medicina de seu tempo era grande. E, por isso, finalmente, aos 36 anos, após a morte de um amigo que cuidava clinicamente, resolve abandonar a medicina. Irrompe ao seu consultório e avisa a seus pacientes que não mais os atenderá. Se os não pode curar, de que vale a sua ciência! E despede a todos.
Depois desse ato, fica profundamente desanimado. Para sobreviver e sustentar a família, trabalha em traduções, mais especialmente na área da química e da farmacologia. Trabalhando na tradução de uma obra de um médico escocês William Cullen, no ano de 1790, surpreende-se com a descrição das propriedades do quinino. Chama-lhe a atenção, em especial, o fato de que a intoxicação pelo quinino tinha sintomas semelhantes aos da enfermidade natural da febre intermitente.
Ele próprio passou a ingerir doses de quinino, comprovando que os resultados eram semelhantes à febre combatida por aquele produto.
Samuel repetiu a experiência com outras drogas, como o mercúrio, a beladona, a digital, sempre no homem sadio, concluindo por elaborar a doutrina homeopática, resumida na expressão: "similia similibus curantur", ou seja, sintomas semelhantes são curados por remédios semelhantes.
Em 1796, suas observações foram divulgadas. Observações que passariam a compor sua mais importante obra: O Organon, publicado em 1810, nesta obra ele explica seu sistema e cria a Homeopatia. Depois, publicara Ciência Médica Pura e Teoria e tratamento homeopático das doenças crônicas. Nos princípios homeopáticos estabelece-se que toda substância que, em dose ponderável, é capaz de provocar no indivíduo são um quadro sintomático, também tem capacidade de o fazer desaparecer, com administração em pequenas doses. Explana também que a preparação dos medicamentos requer diluições infinitesimais, pois que elas teriam a capacidade de desenvolver as propriedades medicinais dinâmicas das substâncias grosseiras.
Desde o começo de suas descobertas, Hahnemann sofreu acirrada campanha contrária ao que expunha, em especial dos farmacêuticos, e sofreu muito para ir avante. Somente em 1835, já contando 80 anos, viúvo, foi procurado por uma jovem que o buscou em sua cidade como último recurso médico e foi por ele curada, atraves da homeopatia. Eles se consorciam e ela o leva para Paris, onde finalmente obtém geral reconhecimento.Christian Friedrich Samuel Hahnemann desencarnou a 2 de julho de 1843, 14 anos antes da publicaçao de O livro dos espíritos e nascer, portanto, a Doutrina Espírita. Fez parte da equipe espiritual responsável pela Codificação do Espiritismo, dando sua contribuiçao particularmente em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IX, Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos, onde assina a mensagem do item 10, tratando das virtudes e dos vícios que são inerentes ao Espírito. A mensagem foi dada em Paris, no ano de 1863.
A titulo de curiosidade somente, no mesmo ano, a 13 de março, na Sociedade Espírita de Paris, tendo como médium a sra. Costel, Hahnemann dissertou a respeito do estado da ciência à época, em resposta a um médico homeopata estrangeiro, presente à sessão. Dita dissertação se encontra no volume sexto da Revista Espírita.
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