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A bolha do ouro na década de 70
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Em 1º de janeiro de 1970, a onça do ouro custava menos de 40 dólares
e em 31 de dezembro de 1979 atingiu 970 dólares. Entre 1934 e 1970, o mercado
de ouro esteve ligado à paridade com o dólar no valor de 35 dólares a onça. No início
da década de 1970, a
ligação formal entre o ouro e o dólar foi quebrada, o ouro aparentemente
transformou-se em “apenas outra commodity” como petróleo, carne de porco ou
ovos, e foi comercializado livremente em alguma das bolsas de mercadorias
(obviamente, o ouro tinha uma história bastante diferente das dessas outras
commodities; poucos livros foram escritos sobre a história monetária da carne
de porco ou ovos).



A década de 1970 foi marcada por uma inflação acelerada,
embora de forma não linear; o preço do ouro aumentou para 200 dólares a onça em
1973 e então caiu para 110 dólares, para subir novamente na segunda metade da década.



Um dos clichês é que o “ouro é uma boa proteção para a
inflação”; por quatrocentos anos o preço real do ouro, ou o seu poder de compra
em termos de uma cesta de commodities do mercado, vinha sendo mais ou menos “constante”
no longo prazo. Em compensação, nos anos 1970, a porcentagem de
crescimento anual do preço do ouro no mercado foi muitas vezes superior ao da
porcentagem de crescimento anual do nível de preços ao consumidor. Apesar de os
preços do petróleo, do cobre, do trigo, e da maioria dos outros produtos primários
apresentarem aumento nesse quadro inflacionário, o preço do ouro subiu muito
mais rapidamente.



Em algum momento, no final da década de 1970, o preço do
ouro no mercado estava subindo por causa do próprio crescimento do preço no
mercado do ouro. Os investidores calculavam a variação do preço de mercado de
segunda-feira para terça-feira para extrapolar seu preço na sexta-feira;
compravam na quarta-feira antecipando que poderiam vender na sexta-feira por um
preço maior. A “teoria do mico” poderia estar em funcionamento e alguns dos
compradores percebiam que o aumento dos preços era uma bolha e antecipavam que
seriam capazes de vender o ouro com lucro antes que ele estourasse.



No final dos anos 1990, o preço do ouro no mercado estava um
pouco abaixo de 300 dólares a onça, e mais uma vez o clichê de que o ouro era
uma boa proteção contra a inflação parecia ser válido; o preço do ouro aumentou
por um fator de quinze desde 1900 e o preço de uma cesta de mercadoria nos EUA
tinha aumentado por um montante aproximadamente igual.



Em 2008, após a crise imobiliária que abalou os EUA, o preço
do ouro começou a subir vertiginosamente e ultrapassou a barreira de 1700 dólares
a onça.



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