Conheça 3 alimentos realmente eficazes na perda de peso
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A chia, grão fisicamente parecido com o gergelim (só que mais escuro), foi uma das principais fontes de alimentação dos povos andinos há mais de dois mil anos, sendo hoje cultivada principalmente no México e na Guatemala. Ao Brasil, chegou em outubro do ano passado. De acordo com a nutricionista Carolina Chica, da Pontifícia Universidade do Chile e que pesquisa o ingrediente há dez anos, seu principal valor nutricional é o ômega 3, além de proteínas, fibras e antioxidantes. “Entre seus benefícios, a chia ajuda a diminuir o colesterol ruim e contribui no aumento do colesterol bom”, diz ela. Além disso, estudos que comandou apontam outras vantagens do grão para a saúde: prevenção de problemas cardiovasculares, controle do diabetes, melhora da função intestinal e, o mais atrativo deles, prevenção da obesidade e controle de peso. “As fibras solúveis presentes na chia ajudam a formar um bolo alimentar que proporciona sensação de saciedade”, diz Carolina. O ômega 3 também cumpre um papel importante no controle de peso por sua característica anti-inflamatória. Alguns estudos apontam a obesidade como uma doença inflamatória, ou seja, as células ficam inflamadas e aumentam de tamanho. O ômega 3, por sua vez, age na correção desse problema e previne novas incidências.Erva usada pelas tribos indígenas do Brasil para tratar infecções, como a de mordidas de cobra, a pholia negra ganhou fama recentemente como potente aliado na perda de peso por conta de uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo. Segundo os estudos, a planta provocaria um retardo no esvaziamento gástrico, fazendo com que a comida demore mais para passar pelo estômago e pelo intestino, garantindo a sensação de saciedade por mais tempo. “Concluímos que a perda de peso promovida pela erva é similar ao da Sibutramina”, referindo-se a um dos mais populares inibidores de apetite, cuja venda passou a ser rigidamente controlada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) há alguns meses. Na prática, reduz o tempo para a percepção de satisfação. “Ou seja, por menos que a pessoa coma ela já se sente satisfeita”, ainda que o produto tem efeito antioxidante — na prática: ajuda a retardar o processo de envelhecimento. “A planta possui substâncias que diminuem um processo oxidativo chamado glicação, como se fosse uma caramelização celular que endurece as células”. Os estudiosos declaram que a Pholia negra não apresentou nenhum efeito colateral. Toma-se em forma de cápsulas, que são manipuladas em farmácias especializadas. Os benefícios associados ao consumo do óleo de coco são reconhecidos pela medicina ayurvédica na Índia há quase três mil anos. Em sânscrito, o coqueiro é chamado de kalpa vriksha, que significa “árvore que fornece tudo que é necessário para a vida”. No ano passado, a Universidade de Columbia e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizaram estudos que comprovaram a eficácia do produto como auxiliar na perda de peso. Sua ação proporciona, principalmente, diminuição da vontade de comer e menor acúmulo de gordura no corpo. De acordo com a nutricionista Christine Vogel, que comandou o estudo na UFRJ, isso acontece porque o óleo de coco é prontamente absorvido no intestino, vai logo para a circulação, chega ao fígado e produz energia. Quanto mais energia a gente produz de forma rápida, mais o nosso cérebro entende que chegou a hora de parar de comer. Além disso, o óleo é considerado termogênico, ou seja, aumenta o calor corporal e, com isso, a queima de gorduras. Christiane indica o consumo de duas colheres de sopa por dia. Prefira a versão extravirgem e use-a crua, para temperar a salada, por exemplo. O óleo de coco é vendido em casas especializadas por um preço que varia de R$ 12 a R$ 30 a garrafinha de 200 ml.
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