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A Mediúnidade na Umbanda
(A Umbanda como ela é)

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A mediunidade, como
o próprio nome diz, é a capacidade de intermediar as ações e contatos entre o
mundo astral e o material. Pode-se dizer que a mediunidade funciona como um
sexto sentido, pois é a faculdade natural que faz com que determinado grupo de
pessoas se comunique ou ceda seu corpo para o trabalho com a espiritualidade e com
os espíritos.

Ela
faz com que se ouça, veja e sinta coisas que os indivíduos não desenvolvidos
deixam de perceber, apesar de estarmos sempre rodeados de vibrações energéticas
de diversos tipos. Todos nascem médiuns em grau maior ou menor, porém a maioria
não chega a desenvolver de forma apropriada essa capacidade.

Ela
pode se apresentar de variadas formas. Psicografia, pictografia, psicometria,
psicofonia, vidência e clarividência, são apenas algumas das manifestações mais
conhecidas. Na Umbanda a mais comum é a de incorporação, cujos médiuns têm a
capacidade de ceder seu corpo para as manifestações espirituais.

Podemos
encontrar nos terreiros médiuns com variados meios de comunicação astral, mas
como nosso trabalho é feito efetivamente pelos orixás e entidades a forma
incorpórea se tornou a mais adequada e necessária a seus propósitos.

Mas
porque isso se dá? Em vidas passadas, os médiuns adquiriram débitos e no momento
da reencarnação, escolheram a mediunidade como uma das formas de pagamento de
carmas, cedendo seu corpo para o cumprimento da caridade e ajuda a quem hoje
passa pelas mesmas situações que viveram em passado longínquo. Como não existem
lembranças de antigas vidas, grande parte das pessoas esquece do compromisso
assumido perante os orientadores e guardiões no momento do retorno. Porém todos
têm o livre arbítrio, com isso, muitos declinam de sua missão e voltam para o
astral com novo carma a cumprir.

A
mediunidade pode ser vista como presente e castigo ao mesmo tempo, por isso é
tão difícil assumi-la da forma definitiva como seria correto. Quantas vezes
vemos pessoas sofrendo até que conhecem e se entregam de corpo e alma ao que
foi definido. E quantas pessoas nunca aceitam e passam a vida torturando-se com
doenças e problemas difíceis sem encontrar solução? Quantos estão em hospícios
ou em tratamentos psicológicos sérios, sem entender ou aceitar que seu mal é
justamente esse lado espiritual não resolvido?

Em
casos assim, o pior que se faz é culpar as entidades, infelizmente muitos pais
e mães no santo aterrorizam seus médiuns contando casos de grandes castigos dos
orixás pela falta de trabalho de seus filhos e não explicam de forma adequada
essa fase tão difícil na vida de qualquer um. A mediunidade não prejudica
ninguém a titulo de cobrança. O próprio espírito martiriza-se por não ter
cumprido a promessa que fez e transmite ao corpo essa insegurança fazendo com
que a pessoa adoeça e atraia situações cada vez mais difíceis de resolver.

É
evidente que o melhor para uma pessoa nessas condições seria assumir seu
encargo, mas se realmente não houver condições ou mesmo um interesse
verdadeiro, cabe aos dirigentes a tarefa de minimizar a dor de seu consulente,
procurando outra forma de atender a esse
chamado da espiritualidade.

É
lenda se dizer que a falta de dedicação à Umbanda leva uma pessoa a adoecer,
sofrer e até morrer, isso não existe. Devemos lembrar que o livre arbítrio é decisivo no contexto geral
da mediunidade. Todavia há necessidade de se procurar um orientador sério que
possa esclarecer e guiar a pessoa para o que for melhor para ela.

Existem
casos de cobranças desse tipo na Umbanda, não posso negar, mas são raros e
necessitam de um estudo profundo das razões que os causaram.



Resumos Relacionados


- O Livro Dos Médiuns

- "a Mediunidade Sem Lágrimas"

- Eu Não Posso Morrer

- Mediunidade

- Na Umbanda A Pressa é Erro Grave!



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