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John Carter - Entre Dois Mundos
(Marcelo Leme)

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Direção:
Andrew Stanton

Roteiro:
Andrew Stanton, Mark Andrews, Michael Chabon

Elenco:
Taylor Kitsch, Lynn Collins, Samantha Morton, Mark Strong, Ciarán Hinds,
Dominic West, James Purefoy, Willem Dafoe




John
Carter, um homem sem nada a perder, está em busca de uma caverna com ouro. Atormentado
por lembranças familiares, ele se revela um fora da lei, o que de imediato apresenta
seu potencial de fuga e suas habilidades acrobáticas. Em certo momento, ao
fugir de uma tribo indígena, acaba chegando até essa caverna e se depara com
um ser sobrenatural responsável por levá-lo a Marte.
Um
cenário desértico, próprio para expor o planeta vermelho rochoso, é um
diferencial neste trabalho de Andrew Stanton, famoso roteirista e diretor da Pixar
(WALL·E e Procurando Nemo). John Carter é o
primeiro filme de Stanton longe das animações, embora não se desprenda das
técnicas dos estúdios e dos efeitos especiais magnânimos. Marcianos, ou
melhor, os Tharks, são elaborações interessantes da produção constituídos
como seres verdes e enormes com 4 braços.
Se
a elaboração técnica é um primor, o roteiro é simplista, algo que talvez não
deva ser encarado como um aspecto negativo. A diversidade de longas que
sugeriram coisas em comum reduziu quase toda a novidade de John Carter a
quase zero, restando poucos e inspirados momentos. O diretor esbanja
familiaridade com a técnica em CGI, compondo figuras genuínas. A execução das
diferenças entre os planetas também é um ponto interessante na trama: a
chegada de John Carter a Marte e sua adequação com a diferença gravitacional
rende boas piadas, igualmente quando tenta comunicar-se com os habitantes, ganha
temporariamente um outro nome: Virgínia, nome de sua terra.
Piadas
não faltam, centradas justamente no herói e num monstro carismático, uma espécie
de cão de guarda marciano. No percurso sugerido pelo roteiro, somam-se
situações: intrigas entre tribos, um casamento favorecendo trégua entre povos
e um passado amargo de seu protagonista, vivido pelo pouco conhecido Taylor
Kitsch. No elenco também estão Willem Dafoe como Tars Tarkas, o líder
da tribo dos Tharks; Dominic West como o subordinado Sab Than; e Mark Strong,
novamente encarnando um vilão. Naturalmente, Carter vive um romance que não
poderia faltar: a musa da vez é a texana Lynn Collins, com uma silhueta
libidinosa exibindo o corpo em forma e avermelhado.
O
filme se revela um projeto eficaz, porém modesto no que diz respeito à sua
história e dimensão. Tem limitações narrativas e planos demasiadamente
cadenciados, o que torna a condução por vezes vagarosa e insossa. Sua duração
já denunciava isso, todavia o humor vem balancear e aliviar esse arrasto. É
diversão quase garantida, ainda mais para os fãs de universos fantásticos e
conflitos épicos.



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