Queimados: Alterações metabólicas, fisiopatologia, classificação e ...
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R E S E N H A : Artigo
A
leitura do artigo em questão nos permite perceber a complexidade da intervenção
médica em casos de pessoas que sofreram queimaduras graves, visto que muitas
são as complicações que podem ocorrer e o agravamento dos riscos de morte para
o paciente.
Entender
que a intervenção médica nos casos mais graves é delicada, visto que o
metabolismo do indivíduo tende a aumentar, causando uma série de reações
subseqüentes, mostra-se como objetivo primordial deste escrito, visto que,
grande parte das informações que no artigo são destacadas está voltada para a
discussão sobre os recursos usados nesta intervenção, bem como a sua
efetividade.
Conforme as informações
descritas no artigo, a resposta
hipermetabólica após grandes queimaduras é caracterizada por resposta hiperdinâmica
com aumento da temperatura corporal, aumento do consumo de glicose e oxigênio,
aumento da formação de CO2, glicogenólise, lipólise e proteólise. Enquanto
pacientes com peritonites têm suas taxas metabólicas elevadas de 5% a 25%,
trauma severo aumenta de 30% a 70%, o grande queimado tem seu metabolismo
aumentado em até 200%. Os níveis de noradrenalina atingem de 2 a 10 vezes os
níveis normais na proporção da área queimada, com forte influência na falência
de múltiplos órgãos e na mortalidade.
O
metabolismo do paciente diminui. A atividade cardíaca cai entre 50 e 60% dos
valores basais. Alguns dias após o processo inicial, com eficiente processo de
reanimação cardio-circulatória com fluidos, a taxa metabólica reinicia seu
crescimento, atingindo sua maior velocidade entre o 7º e o 12º dia após a
queimadura. Esta taxa de crescimento pode atingir a duas vezes a velocidade
metabólica inicial na proporção da ASQT, particularmente, em queimaduras acima
de 60% da área corporal. Este estado hipermetabólico resulta em severo
catabolismo protéico, diminuição da imunidade e conseqüente retardo na
cicatrização da ferida. A demanda aumentada de oxigênio exige muitas vezes uma
suplementação do mesmo para que ocorra adequada cicatrização.
O
início desta demanda metabólica exige tratamento rápido e agressivo, com
precoce fechamento das feridas, desbridamento e enxertia de pele, bem como pela
alimentação enteral, com meio de melhorar a imunidade e o processo de cura.
Assim,
como destaca este artigo, muitos estudos sinalizam com melhores resultados e um
progressivo aumento na sobrevida, justificados pelos conhecimentos novos que se
incorporam à eficiência das equipes multidisciplinares, maior conhecimento da
fisiopatologia e maior agressividade nos planos terapêuticos, por mais precoce
abordagem cirúrgica com o desbridamento e enxertia de pele; podendo significar
uma melhora nos métodos atuais, visando proporcionar um tratamento menos
doloroso e traumático para o paciente.
A
leitura deste artigo, portanto, é muito importante para o entendimento da
situação dos pacientes que sofreram queimaduras graves, apesar de sua escrita
não ter sido muito esclarecedora, o que compromete, de certa forma, o
entendimento do leitor sobre tal realidade. Contudo, esta obra não deve ignorada,
pois seu valor como instrumento acadêmico é inestimável.
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