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A Moda
(Érika Palomino)

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Palomino, Érika. A moda. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2003.



Erika Palomino é jornalista, consultora de moda e escritora, autora de
Babado Forte (1999), uma retrospectiva sobre a cultura jovem do Brasil. Foi
colunista da Folha de São Paulo, onde era responsável pela cobertura dos
eventos de moda. Criou o site www.erikapalomino.com.br, em 2001, que é dedicado
às áreas de moda, comportamento, arte e afins. Cobre as principais temporadas
de moda nacionais e internacionais e as diferentes manifestações relacionadas à
cultura urbana. Também realiza palestras sobre a moda em todo o país.



RESENHA:



Nesta obra, A moda, Erika Palomino apresenta as principais correntes da moda, estuda as tendências de cada
década de XX e faz um estudo da moda brasileira até a atualidade. Fazendo um
passeio pelos fundamentos do mundo fashion, discutindo os seus conceitos e
levando o leitor aos bastidores desse mundo glamuroso que só existe sob a luz dos
holofotes.

No primeiro
capítulo, vemos a origem do termo moda, que vem do latim modus, que
significa “modo” ou “maneira”, com isso, podemos observar que desde o seu
aparecimento na história da humanidade a moda é o referencial para a construção
de uma boa imagem, que atenda os padrões estéticos e que também represente um
pouco do contexto social e histórico de um epóca.

No segundo
capítulo, as cortinas do espetáculo fashion se abrem, mostrando agora o
percurso histórico da alta-costura. Desde sua criação com o ingles Charles
Worth, até o badalado mundo das grandes grifes como: Gucci, Dior, Lacroix,
entre outras. Passando pelas capitais consagradas pelo mundo fashion, como
Milão, Madri, Tóquio, São Paulo, e outras mais, contudo, apenas Paris é
considerada a capital da alta-costura.

No capítulo
seguinte, a autora faz um contraponto sobre quem lança as novas tendências, se
é o estilista que produz as roupas para os glamursos desfiles ou se é a
indústria têxtil, que com planejamento e antecipação determina os materiais e
as cores que estarão disponíveis no mercado.

No capítulo
quatro, a autora mostra o caminho
inverso das tendências, pois se antes elas iam das passarelas para as ruas,
após os anos 60 passou a fazer o caminho inverso, devido a rebelião dos jovens,
que queriam atestar sua rebeldia se vestindo fora dos padrões aceitáveis pela
sociedade, criando assim uma moda que o identificava, que o marcava, que era
informal e transgressora e transformou a visão sobre os estilos que se tinha
até então.

No capítulo
posterior, vemos como a passagem do século XX foi extremamente marcada marcante. Marcada pelos eventos que
testemunhou, como guerras e inovações tecnológicas e marcante, devido ao
turbilhão de criações e estilos criados década a década, e que foi o que sustentou
por muitos anos o poder de persuasão da indústria estética como um todo,
valorizando a beleza feminina.

E no capítulo
final, somos levados a pensar sobre a história da moda brasileira, que no
início era uma cópia fiel dos modelitos lançados em Paris, fazendo com que os
cortesãos, no século XIX, enfrentassem o calor dos trópicos trajando as
indumentárias européias. Em seguida as roupas impotadas passaram a se adaptar a
realidade local, até que a partir dos anos 60, começaram a surgir os primeiros
ateliês brasileiros, que com seus estilistas pioneiros passaram a divulgar,
mundo afora, coleções e tons mais brasileiros, levando o calor do nosso país
para as capitais da moda. Hoje os estilistas brasileiros são bem conceituados e
reconhecidos nesse mundo colorido, mas ainda não são vistos como profissionais
da alta-costura, o que evidencia que ainda há barreiras a serem quebradas nesse
cenário.

Assim, este livro é uma ótima
opção para quem quer entender um pouco mais sobre a história da moda, ainda que
não seja um “iniciado”, como retrata a autora, que acaba por enfatizar esse
distanciamento entre o mundo glamuroso da moda e as passarelas cotidianas
formadas por pessoas comuns. Mas essa obra nos leva a estreitar relações com
algo que acompanha a humanidade há séculos, e que definitivamente é uma
construção de sua própria história: a roupa.



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