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Cicatrizes hipertróficas e quelóides.
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FERREIRA, Carluz
Miranda; D´ASSUMPÇÃO, Evaldo Alves. Cicatrizes
Hipertróficas e Quelóides. Rev. Soc. Bras. Cir. Plást. 2006; 21(1): 40-8.



RESENHA:

Como é do conhecimento geral, a cicatrização é um processo complexo que
resulta na formação de um novo tecido para o reparo de uma solução de
continuidade. Uma evolução normal das fases de cicatrização determina uma
cicatriz final de bom aspecto estético e funcional. Contudo, ao haver qualquer
interferência nesse processo cria-se a possibilidade de formação de cicatrizes
de má qualidade, alargadas e pigmentadas. E, dentre as afecções cicatriciais,
destacam-se a cicatriz hipertrófica e o quelóide.

Quelóides e
cicatrizes hipertróficas ocorrem a partir de hiperproliferação de fibroblastos,
com conseqüente acúmulo de matriz extracelular, especialmente pela excessiva
formação de colágeno.

Acometem todos os
grupos étnicos, independente de sexo e idade. Podem ocorrer nos seguintes
locais: a área pré-esternal, dorso, região cervical posterior, região de
deltóide e pavilhão auricular.

Sua etiologia
ainda não foi totalmente entendida, mas atribui-se seu aparecimento à
hereditariedade. A localização básica das alterações do quelóide é a derme
profunda (reticular). Neste local, as fibras colágenas se arranjam sob a forma
de nódulos que aumentam de tamanho e se distribuem de maneira irregular. Nas
cicatrizes hipertróficas, o colágeno não é nodular, sendo mais regular e mais
delgado com as fibras dispostas paralelamente em relação à superfície.

Para tratar dessas
intercorrências cicatriciais, têm-se atualmente inúmeras opções propostas pela
medicina. Entretanto, é evidente ressaltar que, por mais que uma intervenção
mostre resultados satisfatórios, sozinha ela pouco pode fazer, assim, visando
aumentar a efetividade de tais intervenções aconselha-se, de acordo com o caso,
usá-las em conjunto, buscando não somente proporcionar a recuperação da
cicatriz, mas oferecer um resultado estético satisfatório.

Entre as
intervenções utilizadas em para tratar as cicatrizes quelóides e hipertróficas,
tem-se: a cirurgia, a aplicação de corticóides, o tratamento compressivo, a
aplicação da radioterapia, tratamento com gel de silicone, laserterapia (com
dióxido de carbono, argônio ou luz pulsada), uso de fita adesiva microporosa em
feridas recentes, crioterapia (congelamento do quelóide com nitrogênio
líquido), e outros.

Ainda podem vir a
existir outras possibilidades de intervenção, visto que estão sendo realizados
estudos com outras drogas, são elas: a imiquimode, flurandrenolida, clobetasol,
tacrolimus, metotrexate e pentoxifilina. Mas pelo que se sabe a prevenção ainda
é a melhor alternativa. Contudo, não se deve menosprezar o trabalho daqueles
que estão em busca de construir um conhecimento cada vez mais sedimentado sobre
tal assunto, trazendo assim, cada vez mais avanços para a área da saúde em
geral.

Diante de tudo o que foi analisado fica uma
pequena observação com relação ao tratamento das cicatrizes hipertróficas e
quelóides. Para ambos existem muitos questionamentos com relação ao tratamento,
em razão da ausência de estudos mais conclusivos e confiáveis sobre o assunto.
Vale ressaltar que a não comprovação científica de algum procedimento acarreta
dúvidas com relação à eficácia do tratamento.



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