As pastilhas de travão: Essas grandes desconhecidas que o acompanham e
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O primeiro disco de travão,
inventado no ano de 1898, funcionava com um controlo electromagnético que deixava
muito a desejar. Desde então, os discos de travão evoluíram para satisfazer a
procura de carros cada vez mais potentes. Por exemplo, hoje em dia todos os
carros têm um sistema de travões com pastilhas localizadas nas rodas dianteiras
e os carros mais potentes possuem, inclusive, este sistema nas quatro rodas, ganhando
assim maior estabilidade no caso de travagens bruscas ou em superfícies
escorregadias.
Como funcionam as pastilhas de travão?
As pastilhas de travão são, essencialmente,
umas placas metálicas com um material de fricção numa das suas faces, que é responsável
pela travagem. Quando pisamos o travão, as pastilhas roçam contra um disco rotativo
que gira à mesma velocidade que as rodas do carro e exercem uma força tal que
reduzem a sua velocidade ou o imobilizam por completo.
No entanto, como a energia
não se cria nem se destrói, só se transforma, toda a energia cinética que se produz
quando o disco está a girar, é convertida em calor. Eventualmente, estas
temperaturas elevadas acabam por provocar um desgaste considerável nas
pastilhas de travão, tanto que será necessário mudá-las periodicamente.
Os diferentes tipos de pastilhas de travão
Há uns anos, as
pastilhas eram produzidas em amianto, uma substância cujo ponto de fusão é de
1.500 °C, tornando-as particularmente resistentes ao calor. Contudo, como acabou
por se demonstrar que a sua inalação é muito prejudicial para a saúde humana, hoje
em dia são utilizados outros materiais.
Por exemplo, podemos
encontrar pastilhas de travão feitas de carbono ou de cerâmica. Os materiais
que contêm, tal como a grafite, as fibras
e as resinas, conferem-lhes uma excelente aderência ao travar e prolongam a
vida do disco do travão, uma vez que o calor que libertam é menor. O seu
principal inconveniente reside na necessidade de pisar suavemente o travão
durante os primeiros quilómetros, caso contrário corremos o risco de queimar as
pastilhas.
Também existem pastilhas
metálicas ou semi-metálicas que, como o próprio
nome indica, são compostas de pó de metais, como é o caso do ferro, ao quais é
adicionado lubrificantes e abrasivos. Estas pastilhas de travão são muito mais duradouras que as orgânicas mas,
por serem de metal, o calor libertado é elevado e, como tal, necessitam de um
revestimento isolante para proteger os restantes componentes do carro que se
encontram mais próximo, senão corre-se o risco de os danificar.
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