Mundo dos Espíritos - O que acontece após a morte do corpo
(Gabriel Flamens)
GETÚLIO VARGAS ESTÁ NO “INFERNO”
Getúlio Vargas está no “inferno”, assim como estão no
“inferno” outros heróis nacionais como os ditadores Salazar e Franco, bem como
outros vultos da história contemporânea que, para levar a cabo seus desígnios e
impor suas vontades, não hesitaram em mandar torturar e até matar aqueles que
contrariaram suas ordens.
Em suas andanças pelo Mundo dos Espíritos, Gabriel Flamens
encontrou estes heroicos, mas tiramos,
personagens da história, em estado de completo isolamento e intenso sofrimento,
lado a lado com outros facínoras e sanguinários assassinos de que nos dá conta
a crônica policial, e ainda numerosos
vultos da história que viveram há milhares de anos; o que evidencia o tempo sofrimento porque tem
de passar todos que causaram sofrimento a outras pessoas ou cometeram suicídio.
Não tenho condições para sustentar a veracidade das
informações trazidas pelo Gabriel Flamens do Mundo dos Espíritos, até porque
para fazê-lo seria necessário que meu Espírito se liberasse do meu corpo e se
deslocasse até este meio, tal como aconteceu com este autor, e me reconheço sem condições para tal. Mas também
não tenho condições para negar procedência ao seu relato e até o reconheço de
conteúdo mais sadio do que aquele que
sustentam as religiões que modelam
nossa percepção da “verdade”.
Verdadeiro ou não, este entendimento, se fosse adotado pelos
nossos políticos, certamente os faria pensar duas vezes antes de surrupiarem da nação boa parte das riquezas
que esta produz e deixariam de se esconder atrás da bandeira do bem estar
coletivo para agirem em prol do seu bem
estar individual.
Sim, é isso mesmo! As falcatruas, agora trazidas ao
conhecimento da nação graças à liberdade da imprensa e do inarredável
compromisso desta com a verdade “doa a quem doer”, certamente produzem grande
sofrimento a centenas de milhares de brasileiros, que não encontram atendimento
médico/hospitalar satisfatório para livrá-los da doença que os faz sofrer e
pela qual alguns acabam morrendo sem qualquer atendimento.
Este sofrimento de milhares, a ser procedente o entendimento
de Gabriel Flamens, irá marcar o Espírito daqueles que detêm o Poder e são indiferentes
à dor alheia o suficiente para desviarem para o próprio bolso verdadeiras
fortunas que poderiam matar o fome e oferecer saúde às populações menos
assistidas.
Estas marcas farão com que os Espíritos desses poderosos,
mas insensíveis e corruptos, Senhores permaneçam em condições de sofrimento
após a morte do corpo, pelo tempo que for necessário para eliminá-las. Daí
decorre a dedução lógica de que TODOS TERÃO DE PAGAR PELO MAL QUE FIZEREM, o que confere sentido e profunda significação
à máxima: “... a semeadura é opcional, mas a colheita é obrigatória.” De
que falava Nosso Senhor Jesus Cristo.
Uma ligeira e mesmo superficial reflexão sobre esta narrativa de
Gabriel Flamens, dá conta do milenar
equívoco de oferecer às populações incultas
um Deus misericordioso, que tudo
perdoa e cujo amor infindável é tão abrangente que induz a crer que basta o
arrependimento para se livrar do castigo, qualquer que seja o delito cometido
ou o mal que este delito possa causar seja a quem for.
Este entendimento equivocado da divindade acaba por
constituir um poderoso incentivo à prática do mal por aqueles cuja carga
genética os predisponha ao egoísmo e à separatividade, ou seja, se eu valorizo
o ter em detrimento do ser, se o que importa é obter bens materiais e quanto
mais melhor porque eles me fazem sentir superior ao meu semelhante; se o meu
semelhante é um obstáculo aos meus propósitos egoístas, eu não hesito em
afastá-lo do meu caminho, independente do sofrimento que isso possa lhe causar
e nem me importo se tiver de lhe tirar a vida. Tudo isso penso, falo e faço, animado pela convicção de que Deus perdoa e
nenhum sofrimento atingirá meu Espírito após a minha morte, seja porque creio
cegamente na misericórdia divina, ou porque já nem acredito mais num Deus que,
sendo Todo Poderoso, permite tantas injustiças e tanto sofrimento.
Em seu livro “Mundo dos Espíritos – O que acontece após a
morte do corpo”, Gabriel Flamens relata uma realidade que põe em evidência a
estreita relação entre a causa e o efeito, ou seja, tudo acontece como decorrência
natural de nossos atos e palavras e, por isso, não existem o perdão
misericordioso de um pai amoroso. Na vida após a morte, a justiça divina iguala
a todos, de modo que todos têm de pagar pelo mal que fizerem, assim como todos
que praticarem o bem recebem a justa recompensa pelo bem que fizeram.
Ali não existem privilégios em função de cargos ou poder que
tenham exercido, nível cultural ou status social; de modo que permanecem no
mesmo ambiente reis e plebeus, ricos e pobres, intelectuais e analfabetos,
sacerdotes e bandidos; daí porque não me causa estranheza o relato de Gabriel
Flamens de que encontrou no que nossa cultura religiosa indica como “INFERNO”, dentre
outros, os ditadores Getúlio Vargas, Francisco Franco e Oliveira Salazar.
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