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Separação dos Pais - Reflexo nos filhos
(Flávia Santana)

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A separação entre casais nem sempre é a melhor decisão para ambos, principalmente quando a separação também passa a ser dos filhos. Mesmo quando esta separação é o mais sensato, deve-se pensar de que forma não separar os filhos também.Nos últimos dias, profissionais da educação (em especifico) vêm vivenciando com bastante frequência a angustia e confusões de pensamentos por parte dos pequeninos... enfrentando a disputa pelo lar, as palavras de mágoas dos pais, o sofrimento de um e a vida nova do outro e com isso a criação do bicho-papão que é a “separação”.Em reflexo disso as crianças acabam se tornando adultos em miniaturas. Reproduzem a revolta, as palavras de mágoa, as chantagens, a agressividade, e tudo isso porque deixam de ser tratadas como verdadeiras crianças.Dividir os filhos, disputar a atenção, dar o melhor presente, oferecer o melhor passeio. E nesse turbilhão de mudanças e vai e vem de sentimentos é que o mundo dos filhos transforma-se em uma busca incessante de atenção. Do querer mais, do fazer mais e ser o elo de união entre os pais.Explicar o processo de perda é o inicio do caminho, mas evitar que os filhos se envolvam na resolução dos problemas e estimulá-los a compartilhar dos sentimentos de mágoas, é ajudá-los a lidar com situações de perdas em ocasiões futuras sem grandes frustrações. Inibir as demonstrações de falta que essas crianças tendem a sentir, não colabora em nada na aceitação e superação da situação, esconder os fatos e evitar que os filhos sofram não significa proteção, Mas deixar que eles compartilhem do momento sem expressar o que de fato sentem é o mesmo que alimentar sentimentos que futuramente resultará em consequências ainda maiores. Expressar sentimentos diante da separação dos pais pode ou não ser a primeira atitude de seu filho, sofrer ou demonstrar completo desinteresse também pode ser esperado. O que se espera mesmo, é que estas crianças continuem a interagir com as outras sem que haja comparações e sentimentos de inferioridade pelo ocorrido. E que pais, educadores e pessoas próximas compreendam que as crianças podem expressar diversas reações durante esta fase e que a paciência e dialogo pode ser o melhor caminho para a compreensão da perda.



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