Resumo de A História de São Jorge

São Jorge é o santo padroeiro em diversas partes do
mundo: Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou
e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente
atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros, do S.C
Corinthians Paulista e da Cavalaria do Exército Brasileiro. Há uma tradição que
aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em
documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a
São Jorge se espalhou por todo o mundo e deu nome a cidades e povoados.

Sua lenda mais famosa diz que um horrível dragão saía de
vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade
espalhando a dor e a morte entre seus habitantes. Para ter afastado tamanho flagelo, a população
do lugar lhe oferecia jovens vítimas, escolhidas por sorteio. Um dia coube à
filha do Rei ser oferecida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para
evitar o horrível destino da filha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do
lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de
repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era São Jorge, que
num ato de bravura, desembainhou a espada e, em pouco tempo reduziu o terrível
dragão a manso cordeiro, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos
muros da cidade, ante a admiração de todos. O misterioso cavaleiro lhes assegurou,
gritando-lhes, que tinha vindo em nome de Cristo, para vencer o dragão e que
eles deviam converter-se e ser batizados.

Com a disseminação dos boatos a respeito de seus atos e
sua fé, foi condenado a morte por ter renegado aos deuses do império. Os algozes
infligiram-lhe os mais atrozes tormentos. Ele parecia de ferro. Diante de sua
invicta coragem e de sua imensa fé, a própria mulher do Imperador se converteu.
Muitos cristãos, amedrontados diante dos carrascos, encontraram a força de dar
testemunho a Cristo com o extremo holocausto de suas vidas. Finalmente,
Diocleciano mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia
Menor).

Os restos mortais de São Jorge foram transportados para
Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá foi sepultado,
e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório
aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o
Oriente.

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