A garantia dos carros em segunda mão: Particular versus Concessionário
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A crise económica
impulsionou fortemente o mercado europeu dos carros em segunda mão, tanto assim é que, na maioria dos países não só se
vendem já mais carros usados que novos, como também a procura contínua em alta.
Obviamente que comprar um carro em segunda mão é uma opção mais económica mas a
garantia é um grande problema.
A compra e venda entre particulares
No imaginário popular
criou-se a ideia de que poupar significa gastar o menos possível. Contudo, economizar
não implica apenas gastar menos mas sim investir o dinheiro de forma
inteligente. Isto é, devemos dar valor à conveniência do aqui e agora, mas
também aos benefícios a longo prazo do investimento que estamos a fazer; sobretudo
quando se trata de um carro.
Nos últimos meses, a compra e venda de carros aumentou entre
particulares mas observa-se que cada vez mais se elegem modelos mais antigos. Isto
quer dizer que a poupança inicial poderá diminuir com as despesas mecânicas e com
a compra de combustível, já que estes carros costumam consumir muito mais do que
os novos modelos.
No que respeita à
garantia, a lei estipula que se realize um contrato de compra e venda, e que se
anexem os documentos que comprovam que o carro passou na inspeção recentemente.
No caso de não existir este contrato, qualquer avaria ficará a cargo do
comprador já que este não terá direito a reclamar nenhum dano.
No entanto, se possui um
contrato de compra e venda, este funcionará como garantia durante um período de
seis meses, o prazo estabelecido por lei para cobrir os “defeitos latentes”. Ou
seja, se o carro sofrer alguma avaria por causa de um defeito que não foi
comunicado, este será considerado como um defeito latente e poderá pedir-se a indemnização
das despesas nas quais se incorreu ou até mesmo anular a compra.
O problema da reclamação
da garantia reside não só no facto de vir a ser um processo longo e dispendioso
mas porque também, em muitas ocasiões, é difícil voltar a contactar o antigo
proprietário. Assim, embora a lei preveja este tipo de situações, na prática é
muito difícil fazer valer os direitos do comprador.
A garantia dos concessionários
Para evitar os problemas
com a garantia dos carros em segunda mão, a melhor opção é comprá-los
diretamente nos concessionários. Apesar de cada concessionário ter os seus
próprios critérios no estabelecimento dos prazos de garantia que considera serem
mais adequados; é normal o carro ficar coberto durante um ano. Durante este
período, o concessionário responderá por qualquer defeito que o carro possa
apresentar, seja oferecendo um desconto no preço, assumindo as despesas da
reparação, substituindo o veículo por outro de características similares ou
devolvendo o montante pago. Em suma, uma excelente opção para poupar e obter
toda a segurança que você necessita.
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