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What is Dance? Readings in Theory and Criticism
(COPELAND; Roger & COHEN Marshal (eds.))

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Vinte
e sete anos após sua primeira edição, a antologia What is Dance? – editada
por Roger Copeland e Marshall Cohen – apresenta a seus leitores um conteúdo que
resistiu à passagem do tempo e por isso, merece destaque como fonte de pesquisa
para a dança. Concebida com o propósito de reunir os melhores textos
disponíveis sobre dança na língua inglesa, a coleção é organizada de modo a
contemplar as mais variadas discussões e problemas relacionados a essa arte. A
apresentação dos textos confere à leitura uma sensação de deslocamento no tempo
e no espaço, em ruptura com a linearidade cronológica. Divididos em sete partes,
os artigos trazem ideias, conceitos, descrições, personagens, criadores,
intérpretes e estudos, pinceladas de vários aspectos da arte de dançar. Desse
modo, iniciamos a jornada com as cartas de Jean-Georges Noverre, escritas em
1760, e, na mesma parte, encontramos Susanne K. Langer falando sobre
sentimentos e formas, apresentando noções de “poderes virtuais” e do “círculo
mágico”. André Levinson nos presenteia com um artigo que discute conceitos e ideias
sobre a dança, de Aristóteles a Mallarmé. Em seguida, Paul Valéry nos traz o
artigo Filosofia da Dança. Tudo isso
ainda na primeira parte, cujo título é o mesmo que o do livro: What is Dance?

A segunda parte – The dance medium – discute a importância
do intérprete em seis textos que tratam do formalismo de Balanchine, da
importância de Diaghilev e do teatro de formas animadas, bem como do
primitivismo, do modernismo, do balé clássico e suas dissidências. Já a parte três
Dance and the other arts, faz a
relação entre dança e demais artes com textos de Richard Wagner, Eric Bentley,
Constant Lambert, Bernard Shaw e Theodore Reff.

A quarta parte do livro é dedicada
aos estilos e gêneros de dança, subdividindo-se em quatro capítulos: Ballet; Modern Dance; Post Modern Dance;
Style. Em destaque estão os textos de autoria de Michel Fokine, Isadora
Duncan e Mary Wigman. Parece-nos importante ressaltar que o livro reproduz
concepções hegemônicas sobre a dança, excluindo as produções artísticas
afro-americanas, latinas e indígenas entre tantas outras. Nesta mesma parte,
todavia, há o artigo de Anna Kisselgoff - There
is Nothing “National” about Ballet
Styles – que, em poucas palavras, tece críticas à estereotipia e nega a
existência de um estilo “americano” de ballet,
referindo-se ao balé clássico praticado e difundido pelos estadunidenses,
convidando-nos à reflexão e à desconstrução de ideias cristalizadas sobre os
estilos e gêneros.

A quinta parte trata de linguagem,
notação e identidade. São cinco artigos que discutem a importância do registro
escrito das danças e aprofundam o conceito de dança como linguagem estética. Já
na parte seis, estão reunidos artigos sobre crítica de dança. Tendo em conta
que a maior parte da historiografia disponível sobre dança foi compilada por
críticos especializados nessa arte, torna-se imprescindível ler com atenção
tais artigos. Entre outros, estão sob a mira dos críticos Ana Pavlowa, Martha
Graham, Fanny Elssler, Balanchine e Isadora Duncan.

A sétima e última parte do livro
fala sobre dança e sociedade. Traz uma riqueza de abordagens, apresentando
estudos antropológicos, além de um interessante artigo de Roland Barthes sobre striptease. Para os pesquisadores, uma
fonte de inspiração!



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