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Lucíola
(José de Alencar)

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Lucíola- José de Alencar



O
romance Lucíola se passa na corte do Rio de Janeiro na segunda metade do século
XIX. José de Alencar buscou usar essa data porque a literatura, de certo modo,
preferia ignorar, sendo atacado pela critica.

Começa
quando Paulo, recém chegado ao Rio de Janeiro, vai a uma festa juntamente com
seu velho amigo Dr.Sá. Paulo ficou observando uma bela mulher que por ali
passeava que se trata de Lúcia, uma das mais belas mulheres da corte. Sá foi
então apresentar para Paulo. Lúcia era muito rica e se desfrutava de seus
amantes por seis meses ou menos e depois se despedia para sempre. Ao passar dos
dias, Paulo que desde já ficou encantado por Lúcia, foi visitá-la em sua casa,
que após esta vieram muitas. Em um determinado momento, Sá o convidou para uma
ceia em sua casa, que na verdade se tratava de um orgia combinada, que por sua
vez Paulo não sabia. Na ceia estavam quatro cavalheiros, dentre eles Paulo, Sá,
Couto e Rochinha e quatro mulheres, uma para cada, sendo Paulo e Lúcia um
casal. Após comerem e beberem a vontade, Sá começou a mostrar uns quadros de
mulheres nuas na parede e então pediu que Lúcia os representasse em uma
apresentação sensual à todos. Paulo percebendo do que se tratava, pediu que ela
não fizesse tal coisa e se retirou da sala indignado. Acabada a apresentação
ela saiu também para fora e foi pedir desculpas a Paulo por ter sido tão baixa
e ele também acabou pedindo desculpas por ter sido tão radical ao sair da sala.
Após uma longa conversa entre eles, beijaram-se apaixonadamente e dali em
diante os dois se tornaram amantes. Lúcia declarou ele como sendo seu senhor e
senhor da casa onde viviam, posição que nenhum dos outros amantes ocupou
jamais. Passados alguns dias, um primeiro problema surgiu quando Sá veio
conversar com Paulo e disse que afirmavam por toda a corte que Lúcia o
sustentava, pois ela não freqüentava mais os bailes e não se via mais chegar os
vestidos da moda em seu endereço. Depois disto houve o primeiro rompimento
entre os dois. Lúcia que dizia obedecer todas as vontades de Paulo, foi se
encontrar com Couto, um velho rico, sendo então findadas as acusações do povo.
Lúcia, no entanto, temia estar com Paulo porém sua presença a alegrava muito
sendo a única coisa que ela desejava. Foi então que Lúcia foi a sua casa e
arrumou tudo. Assim que Paulo chegou e viu toda a arrumação eles se
reconciliaram. Um dia Paulo querendo fazer uma surpresa chegou silenciosamente
em sua casa e a encontrou conversando com um homem chamado Jacinto que parecia
dar dinheiro a ela. Paulo se sentia traído, porém mais tarde descobriu que se
tratava apenas dos papéis de venda da casa e de compra de uma nova casa bem
mais simples. A partir dali uma nova fase na vida dos dois começou, ela se
mudou para esta nova casa e vivia com sua irmã mais nova Ana, que tinha doze
anos. Paulo ia a sua casa frequentemente, e foi nesse momento que Lúcia contou
sobre seu passado, de como era uma menina pobre que viu toda sua família sofrer
com a crise da febre amarela. Sendo ela a única com saúde, teve que se
prostituir ao máximo de sua inocência para socorrer sua família. Seu pai após
curado, sabendo da origem do dinheiro a expulsou de casa, fazendo com que ela
realmente se fixasse na profissão. Seu verdadeiro nome era Maria da Glória,
porém chamava-se Lúcia pois havia assumido o nome de uma amiga que morreu e fez
o óbito em seu nome, assumindo o nome da amiga. Após isto foi para a Europa e
quando voltou só encontrou sua irmã Ana a qual adotou como filha. Então Lúcia
entregou toda sua riqueza a irmã e sobrevivia agora com o pouco que ganhava
trabalhando, não mais como prostituta, vivendo em uma simplicidade de como
quando ela era criança. Por fim Lúcia pediu para Paulo que casasse com Ana,
pois assim eles seriam eternamente ligados e encontraria em Anna ela mesma.
Após isto Lúcia adoeceu, e que na verdade também estava grávida de Paulo,
sabendo que iria partir sendo ela o túmulo da criança. Por fim Lúcia pediu mais
uma vez que Paulo se casasse com Ana e ele falou que não teria coragem. Então
Lúcia pediu que ele fosse como um pai para Ana, declarando-se apaixonada desde
a primeira vez que o viu. Deu-lhe então um último beijo de amor e partiu. Paulo
jamais se casou, ficando sempre com as lembranças de Lúcia em sua mente.
Assumiu o papel de pai para Ana, que agora estava muito bem casada e apaixonada
por um homem de bem.



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