Prevenção e tratamento da contratura capsular após implantação de ...
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Santos,
M.A.G. et al. Prevenção e tratamento da contratura capsular após implantação de
prótese mamária. Rev. Bras. Cir. Plást. vol 25, n° 02, p. 304-8. 2010.
Resenha:
Definida como uma
cicatrização esférica secundária a alterações celulares e morfológicas da
cápsula que envolve a prótese mamária, a contratura capsular, resulta em uma
mama endurecida, distorcida e, em alguns casos, dolorosa, originária de
resposta inflamatória exacerbada e/ou prolongada, trauma, hematoma, infecção,
vazamento de silicone da prótese, entre outros fatores ainda desconhecidos,
sendo a complicação mais comum após tais procedimentos cirúrgicos.
Mediante este quadro, este
escrito teve por proposta elaborar um protocolo para prevenção e tratamento da
contratura capsular, visando possível prevenção deste quadro e utilização no
período pós-operatório das mamoplastias de aumento.
Para a realização deste
experimento, desenvolvido pelo Serviço de Cirurgia Plástica Oswaldo Cruz
(SCPOC) e pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino (IBRAPE), entre
janeiro de 2008 e dezembro de 2009, foram avaliadas 9 pacientes que
desenvolveram contratura capsular, 3 foram classificadas como Baker II, 5 como
Baker III e 1 como Baker IV. As pacientes com contratura capsular Baker II
foram tratadas clinicamente, associando-se microcorrente (MENS), ultrassom (US)
e drenagem linfática manual (DLM). Nos casos de contratura grau III e IV de
Baker, optou-se pela troca da prótese mamária, com reposicionamento da mesma no
plano submuscular, associada à capsulotomia ou a capsulectomia, quando
necessário.
Após análise criteriosa dos
dados, os pesquisadores observaram que grande parte das pacientes, oito (89%), tiveram resolução
completa da contratura, retornando a Baker I e uma (11%) apresentou redução da
contratura de Baker III para Baker II, mesmo após substituição da prótese
mamária. Clinicamente, nenhuma paciente apresentou efeitos colaterais.
Para entender sobre a contribuição de tais recursos,
deve-se saber sobre os resultados que proporcionam. A MENS consiste em um
estímulo elétrico subsensorial, capaz de promover a otimização da fisiologia
celular, estimulando o incremento da microcirculação (neoangiogenese),
reduzindo o edema e equilibrando a produção da matriz extracelular.
O US, utilizado no modo pulsado, ajudou na redução do nível
de células inflamatórias e a proliferação de fibroblastos.
A DLM promove o
descongestionamento dos gânglios das cadeias axilar, mamária interna e
subclavicular, que recolhem a linfa dos vasos peitorais anteriores. Que, além
de reduzir o edema, aumenta a circulação arterial e, consequentemente, a
pressão parcial de oxigênio, proporcionando, desta maneira, condições para a
ocorrência de uma cicatrização não patológica.
Assim, a associação destes
recursos mostrou-se como uma importante ferramenta no tratamento das
contraturas Baker II. Nos casos de contratura Baker III e IV, tal associação,
aliado ao reposicionamento da prótese no plano sub-muscular e utilização do
zafirlucaste demonstrou bons resultados na resolução das contraturas. Com
isso, os resultados obtidos encorajaram os pesquisadores a utilizar essa
associação de maneira preventiva em todas pacientes submetidas ao implante de
prótese de silicone. Evidenciando a importância de tal experimento para a área
médica como um todo.
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