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A republica
(Platão)

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O dialogo “A
Republica” é a primeira concepção de sociedade perfeita que surge na época. Nesta
obra são colocados os sonhos de uma sociedade harmônica, fraterna e que
acabasse para sempre com o caos da realidade humana. A obra aparece então em
todas as utopias de movimentos de reforma social. Esta é de toda a principal
obra de Platão.

Na obra,
Platão idealiza um local, uma polis, onde os dirigentes representam a pura
racionalidade. E nela, discípulos capazes de compreender as renuncias
necessárias para que seja feita a razão em si, mesmo quando decisões duras. Os
interesses pessoais estão associados com a totalidade social. Apesar deste
ideal de bem comum, Platão reconhece no final da sua obra o caráter utópico da
mesma.

Tendo em
vista o ideal colocado por Platão na obra, o trabalho manual continua sendo não
valorizado na cidade-estado. A classe dos trabalhadores não era vista como uma
“classe cidadã”, pois para estes, não havia tempo para a contemplação teórica,
tão pouco para as praticas políticas em suas polis. Para Platão, o cidadão
ideal é aquele que pode filosofar sobre a existência e a política, o que forma
um pensamento altamente elitista. A característica dos reis também é a dos
“reis filósofos”, onde então há um ideal ético na face do Estado.

A obra A
Republica, junto com outra mais, representa a maturidade filosófica de Platão.
É a sua obra mais extensa, e foi elaborada no decorrer de vários anos, vê-se
pois que nela estão presentes as suas idéias mestras: A teoria do mundo das
idéias, o filosofo rei, a imortalidade da alma, etc. O estilo desta obra é o
dialogo, um processo de discussão sobre determinado tema (dialética), com
perguntas e respostas afim de atingir a verdade. A obra é composta por 10
livros, tendo toda a discussão sobre a justiça, a fim de se criar o estado
perfeito.

Os
personagens da obra são: Sócrates, a figura principal, na boca do qual Platão
coloca seu pensamento. Polemarco filho mais velho de Cefalo. Lisias, um dos
mestres da oratória grega. O próprio Cefalo, que se torna rico com a fabrica de
escudos e Atenas. E por fim Trasimaco, que é um famoso sofista.

Do livro I ao
IV Platão discorre sobre o conceito de justiça. Ao ser convidado por Céfalo a
estar em sua casa, Platão o questiona sobre a velhice, e este lhe fala das
agruras, mas diz que o mal não é a velhice e sim o caráter. Com o inicio deste dialogo, Platão debate com
os outros personagens sobre diversos conceitos de justiça, falando também sobre
o funcionamento da polis, a educação (tema da Republica), falando sobre a
educação dos soldados. Por fim, no capitulo IV se da por conceito de justiça “o de que um homem deve atender a uma
coisa só, isto é, aquilo para que a sua natureza está melhor dotada”.

No livro VII,
esta presente a “Alegoria da Caverna”, a mais sugestiva imagem da Republica,
que trata dos níveis de conhecimento Humano. Platão inicia falando da educação
dos futuros governo-filosofo. Todas as 4 virtudes (sabedoria, coragem,
temperança e justiça) sobre as quais se constrói o estado ideal, só são
conhecidas, e tidas como valiosas quando se tem a ideia do que é o Bem. O bem é
o mais alto saber, aos quais os guardiões devem almejar. Para que o guardião, o
filosofo-rei a conhece, ele tem de sair da caverna para ver a luz do sol.



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