Resumo de O capital

A essência do capitalismo europeu no século XVII, e qual é a
contradição do capitalismo:

Sendo
a burguesia a classe dominante da época, ela é totalmente incapaz de continuar
dominante sem que modificar os instrumentos de produção, portanto, as relações
de produção, e então, portanto, o conjunto das condições sociais. As classes
industriais antigas tinham como condição não mudar o modo de produção. Já a
burguesia, com nem se quer um século de existência, cria forças produtivas
maciças e colossais, muito mais do que todas as que já haviam sido feitas no
passado. Entretanto, mesmo com todas essas mudanças, as forças de produção que
futuramente levaram ao regime socialista ainda estão em processo de
amadurecimento nesta sociedade atual.

Neste
ponto, Marx apresenta duas formas de
contradição dentro do sistema capitalista. A primeira é a contradição existente
entre as forças de produção e as relações de produção. Por mais que a burguesia
crie constantemente meios cada vez mais poderosos para a produção, as relações
de produção não acompanham este ritmo, ou seja, as relações de propriedade e a
distribuição de renda. O regime do capitalismo produz cada vez mais e
exaustivamente, porém a miséria ainda continua sendo crescente na sociedade.

Com
isto surge a segunda contradição, que aparece com o crescente aumento tanto das
riquezas como da miséria. O proletariado, que cada vez mais constitui a maioria
da população, se tornara uma classe, assim como a burguesa, e desta forma
deseja a tomada do poder e transformação destas relações sociais. Diferente das
revoluções antigas, onde minorias lutavam por minorias, na revolução proletária
a minoria lutara por todos. Isto marcara o fim da luta de classes e o fim da
face antagônica do capitalismo.

A
classe que é explorada é o mais potente dos agentes de mudança, e a consciência
que surge neste meio formam associações politicas, como sindicatos, movimentos
e partidos, que querem realizar uma união de forma solidaria entre todas as
classe oprimidas, para assim lutar pelos seus direitos e contra seus
opressores. Portanto, esta é a essência do capitalismo desta época, a
exploração da maioria, classe dominada, pela minoria, a dominante.

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