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Destino, liberdade e alma
(Osho)

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O livro apresenta cinco questões:
1. O Mistério do "Quem Sou Eu";
2. À procura de Significado;
3. O Eu, o Não-Eu e a Reencarnação;
4. Destino ou Sina e Karma;
5. À procura de Liberdade.

1. O Mistério do "Quem Sou Eu" - Sendo um Mistério o "Quem sou
Eu", então não adianta procurarmos uma resposta, porque não a há, todo o
Mistério é apenas para ser vivido. Daí, ser necessário centrar-nos na pergunta:
Quem sou eu? Viver essa pergunta e focalizá-la no interior de cada um de nós,
fechar os olhos, olhar para dentro do nosso ser, encontrar o centro, aí o
pensamento desaparece, ouvimos o pulsar do nosso corpo, ouvimos os passarinhos…,
nesse momento, estamos no aqui e agora, estamos conscientes e encontramos o
verdadeiro Eu.

2. À Procura de Significado – A vida terá alguma finalidade? Terá algum
significado? Viver é apenas um meio para atingir um fim ou um objectivo? Se
dissermos que sim, isso significa que deseja obter algo da vida: sexo, comida,
poder, dinheiro, bens. O ego (falso eu ou eu social) irá acompanha-lo nesta
luta. Mas, se continuarmos a desejar algo mais refinado, como coisas da mente
(música ou dança) e, mais refinado ainda, coisas do coração (amor ou compaixão)
chegará a determinado momento que deixa de desejar, vive apenas o momento de
uma forma total, não há o carregar do passado ou o projectar/imaginar o futuro.
Então, a Vida deixará de ser um meio para atingir um fim, mas será apenas
vivida. Aqui o ego desaparece, pois encontramos o centro (o Eu interior).

3. O Eu, o Não-Eu e a Reencarnação – Aparece o Eu quando é
necessário distinguir um individuo do outro, ou seja, o Eu surge sempre na
multidão. O Não-Eu acontece quando o individuo está só, em silêncio, não há ego
ou mente, a base do Não-Eu é a meditação. A reencarnação existe na forma de
algo contínuo, isto é, tal como a chama de uma vela vive, morre, outra chama
surge, morre, surge outra, morre, …, isto acontece de uma forma continuada que
parece que a chama é só uma e não morre, por outras palavras, o corpo morre,
mas a ânsia de viver, essa energia, continua à procura de um novo corpo ou
ventre e quando encontrar um compatível, entra e permanece nele até esse corpo
morrer.

4. Destino ou Sina e Karma – A existência dá a vida como uma
tábua rasa, não há uma sina traçada, a existência é liberdade, o destino é
escravidão. Contudo, tudo o que é físico ou mental é predestinado, isto é,
obedece á relação causa-efeito. Mas, algo permanece imprevisível dentro de si,
esse algo é consciência. Se quiser identificar-se com o corpo ou com a mente,
então, tudo é previsível, age em função da memória (passado ou futuro-projeção
do passado); se se identificar com a consciência então torna-se imprevisível,
age no aqui e agora. Exemplo: Um mestre pergunta algo a um discípulo, ele respondeu-lhe
e o mestre confirma a resposta certa. No outro dia, o mestre fez a mesma
pergunta ao mesmo discípulo, este deu-lhe a mesma resposta. Então ele não
confirmou a resposta. O discípulo achou esquisito e disse-lhe: ontem a resposta
estava certa e hoje não? O mestre respondeu: de ontem até hoje muita coisa
mudou, tu já não és o mesmo de ontem e eu também não, a vida está sempre a
fluir, portanto a resposta nunca poderia ser a mesma de ontem, esta resposta
foi produto da memória e não da consciência. O Karma faz parte do círculo
mecânico de causa-efeito, o corpo e a mente faz parte do karma, contudo a
consciência pode transcender o karma. Por exemplo, Raman Maharshi morreu de
cancro, seus discípulos tentaram persuadi-lo a receber o tratamento, ele disse
que se isso os deixava feliz, então tudo bem. Os médicos ficaram surpreendidos
porque o corpo dele estava a sofrer muito, mas nos seus olhos não se via
qualquer dor, ele não estava a sofrer devido à meditação, isto é, tornou-se
testemunha da dor que o seu corpo sofria.

5. À procura de Liberdade – Só o ser humano nasce como uma
tábua rasa, é livre de fazer escolhas, pode descer à escala animal como pode
subir à escala de anjo, enquanto, por exemplo, um cão sempre um cão, do nascer
ao morrer, por isso não tem liberdade de escolha. Contudo, o homem pode usar a liberdade de fazer
escolhas, mas ao fazer uma escolha perde a sua liberdade e é condicionado por
essa escolha, pela qual se torna responsável totalmente.

Resumo: Quem sou eu? Viver essa pergunta e focalizá-la no
interior de cada um de nós, fechar os olhos, olhar para dentro do nosso ser,
encontrar o centro; A vida terá alguma finalidade? Terá algum significado?
Viver é apenas um meio para atingir um fim ou um objectivo?; A existência dá a
vida como uma tábua rasa, não há uma sina traçada, a existência é liberdade, o
destino é escravidão; homem pode usar a liberdade de fazer escolhas, mas ao
fazer uma escolha perde a sua liberdade.



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