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Quem foi Alessandro Volta
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Alessandro Volta nasceu na
Itália, numa pequena cidade próxima a Milão chamada Como, em 18 de fevereiro de
1745.

Quando seu pai morreu, a família
passou por dificuldades econômicas, e Volta foi viver com um tio que,
preocupado com o seu futuro, tentou convencê-lo a estudar Direito. Já, um
professor, observando seu jeito introspectivo, aconselhou-o a seguir a carreira
eclesiástica. Volta, porém estava decidido a estudar Física.

Aos 16 anos abandonou o Colégio
dos Jesuítas, em Como, e prosseguiu seus estudos sozinhos, com a assistência do
cônego Gattoni, um amigo que lhe ensinou os conceitos básicos de Física e
colocou à sua disposição os aparelhos necessários às experiências. Em pouco
tempo, porém, Volta percebeu que o estudo, apesar de ser uma atividade
fascinante, não iria assegurar sua subsistência. Para continuar as suas
pesquisas, ele teria que trabalhar.

Mesmo sem possuir diploma, suas
experiências e seus estudos o haviam feito famoso na Europa. Estudando sozinho,
Volta conseguiu aprender - além de Física e Matemática - Latim, Francês, Alemão
e Inglês.

Considerou a carreira de
professor adequada a seus interesses e procurou o governador da Lombardia
austríaca, Carlo di Firmian, para pedir um emprego.

Começou como docente substituto,
depois passou a regente e, finalmente, conseguiu a cátedra de professor de
física experimental nas escolas de Como, sem nunca ter defendido tese,
recebendo o mesmo salário de um professor veterano.

Em 1776, Volta anunciou a
invenção do eudiômetro. Neste aparelho, provoca-se a reação entre compostos
gasosos por meio de uma centelha elétrica - invenção que prenunciava o advento
do motor a explosão atual, no qual o oxigênio e o hidrogênio de Volta são
substituídos, respectivamente, pelo ar e pelos vapores de um combustível.

Ainda em 1776, isolou o metano,
gás que havia visto emanar dos pântanos como produto da fermentação de matéria
orgânica. Essa descoberta o tornou ainda mais famoso e abriu caminho para a
universidade de Paiva, onde foi lecionar em 1779 e onde foi eleito reitor pelos
estudantes (conforme os costumes da em 1785 época).

Por ser uma pessoa muito prática,
sempre se interessou por problemas industriais. Sugeriu a fabricação industrial
das vacinas, compreendeu e procurou difundir a importância do amianto para a
indústria (na época não se conheciam seus efeitos tóxicos sobre o organismo
humano), promoveu a difusão da cultura controlada do bicho-da-seda e tentou
racionalizar o cultivo do lúpulo e da batata.

A invenção da pilha - chamada
inicialmente “órgão elétrico artificial”, porque a eletricidade era gerada por
um artifício e não pelo trabalho humano - data de 1800.

Essa descoberta tornou-o
definitivamente uma celebridade: em 1801 foi recebido por Napoleão, que
desejava ver o aparelho. Recebeu posteriormente do imperador a nomeação de
senador e depois de conde do reino da Itália.

Sua vida, então, transcorreu
tranquila. Os acontecimentos políticos não o interessavam: ignorou os
movimentos separatistas, aceitou a cidadania austríaca, embora considerasse
como pátria a cidade de Como e as regiões adjacentes.

Em 1819, com 74 anos de idade e
já sentindo que sua capacidade inventiva estava esgotada, retirou-se da vida ativa para morar na cidade
de Cammargo, onde morreu em 5 de março de 1827.



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