Avaliação EDUCACIONAL EM TRÊS ATOS –
(LEA DEPRESBITERIS)
Este é um trabalho que avalia a educação em três fases:
A primeira diz respeito ao julgamento da avaliação, com acusação e defesa.
A discussão inicial concernia em observar se a avaliação deveria ser utilizada como instrumento de poder e ameaça ou seria melhor modificar todos os métodos até hoje realizados.
Assim, uma das testemunhas de defesa cita Scriven que define a avaliação em três níveis: o diagnóstico, que detecta a existência ou não de pré-requisitos para concretização da aprendizagem; o formativo em que existirão informações que orientarão o melhor desempenho do aluno, fomentando seu desenvolvimento; e o somativo, que seria a somatória de todas as atividades dos alunos em classe observando como o aluno se desenvolveu durante todo o processo de aprendizagem.
Apesar da discordância do promotor a testemunha prossegue afirmando que os professores devem sempre utilizar-se de estratégias mentais para o desenvolvimento,aprimoramento e aprendizagem do aluno.
Então a ré vem reiterar mencionando o estudioso Cook, que avalia o desempenho do aluno nos progressos e dificuldades por ele apresentados, aplicando assim estratégias para que o mesmo se desenvolva melhor.
A discussão entre promotor e advogado de defesa estava acirrada, querendo o promotor entender os motivos e formas de avaliação aplicados pela ré e a forma como pensam as testemunhas.
Para elas “avaliar tem de ser algo mais espontâneo, verificando-se como as pessoas atraem, organizam suas ações e como refletem em sua vida. A avaliação estrapola o âmbito da escola, estendendo-se para o meio em que a pessoa vive, pois há uma profunda integração entre áreas afetiva, emocional e cognitiva”.
A ré então começou a lembrar de tudo o que havia passado em sua vida profissional, e todos ensinamentos que houvera desenvolvido, e transmitido a seus alunos. Recordou-se da Docimologia que “ era a ciência do estudo sistemático dos exames, em particular dos sistemas de atribuição de notas e dos comportamentos dos examinadores e dos examinados, tendo no estudioso Piéron seu principal propagador.”
Lembrou também de Ralf Tyler, que causou um grande impacto na literatura e suas avaliações, e Benjamin Bloom que acreditava que a aprendizagem deveria ser feita pelo domínio, devendo respeitar seu próprio ritmo.
A ré então começou a defender a avaliação mais qualitativa, que tinha como precursores, Guba e Lincoln, que demonstravam um conjunto de crenças naturalistas para o modelo de avaliação racionalista.
O advogado de defesa então, começou a defender sua cliente, perante os jurados, explicando-lhes que a ré não era culpada.
A segunda fase concerne aos conhecimentos básicos que a pessoa que irá avaliar deverá aplicar aos seus alunos. Quais métodos e estratégias devem ser realizados para o aluno se entrosar com a matéria aplicada.
Já, a terceira fase diz respeito às perspectivas em desenvolver a educação dos alunos e de que formas deverá ser avaliado, seria o construtivismo educacional.
Muito interessante é a citação que os autores fazem de Leonardo da Vinci que diz:
“Estude a arte da ciência,
Estude a ciência da arte,
Use todos os sentidos,
Relacione tudo com tudo.”
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