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Fogo MORTO
(JOSÉ LINS DO REGO)

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Fogo morto é uma obra do escritor paraibano José Lins do Rego, que faz parte conjunto de suas obras intituladas de "ciclo da cana-de-açúcar". A narrativa regionalista e retrata as mudanças por que passou a sociedade nordestina com a decadência da escravidão nos engenhos de açúcar, no início do século XX. O título do livro - fogo morto - era como os nordestinos designam os engenhos desativados.
A narrativa transcorre no Engenho Santa Fé e divide-se em três partes. A primeira, "O mestre José Amaro", é centrada no personagem que lhe dá título - um seleiro que chega ao engenho levado por seu pai, o velho Amaro, e que tem fama de lobisomem pelas suas andanças à noite. Apoiava o cangaceiro Capitão Antônio Silvino. Devido a uma intriga com o nego Floripes, é intimado pelo senhor do engenho a deixar sua casa. Esta situação, junto à infelicidade com a esposa Sinhá - que acaba abandonando-o - e à loucura de sua filha Marta, levam-no ao suicídio.
A segunda parte denomina-se "O engenho de Seu Lula" e expõe a história do Engenho Santa Fé desde sua fundação pelo capitão Tomás Cabral de Melo que era severo com seus escravos, e o capitão fez o engenho prosperar. Uma de suas maiores alegrias era a filha, Amélia, que alegrava o engenho tocando seu piano. Ficou, de início, satisfeito com o relacionamento desta com o refinado Luís César de Holanda Chacón, a quem passou a chamar de Lula; aos poucos, porém, foi ficando preocupado ao ver o desinteresse do genro com o engenho, que um dia ficaria em suas mãos.
Após a morte do Capitão Tomás, há uma briga pelo controle do engenho entre Lula e Mariquinha, a viúva do capitão, que acaba vencida por Lula. Este é ainda mais implacável com os negros do que era seu sogro, castigando-os por qualquer motivo; ao mesmo tempo, não dá a atenção que deveria ao engenho, preocupado apenas em brincar com sua filha Neném.
Com a abolição da escravatura, os negros acendem uma fogueira, fazem festa em frente à Casa Grande e deixam o engenho. O Santa Fé, que já estava em decadência, fica definitivamente arruinado - sem que Lula ao menos se dê conta. Apenas sua esposa Amélia sabe de sua situação. Lula tem ataques, inicialmente preocupado com um relacionamento de sua filha que não aprovava. Sua doença é irreversível, assim como a decadência do Engenho Santa Fé.
"Capitão Vitorino Carneiro da Cunha" é o título da terceira parte. O personagem título é compadre de Mestre Amaro, que o considerava vagabundo e falador. Até a segunda parte do livro, era visto apenas como motivo de zombaria: falava mal de tudo e de todos que não gostava, inclusive dos senhores de engenho. Nesta parte, porém, é retratado como um herói quixotesco, que lutava por justiça para os mais humildes e não tinha medo de desafiar as autoridades, sonhando com o dia em que governaria.



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