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Branca de Neve e o Caçador
(Érico Borgo)

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Direção: Rupert
Sanders

Roteiro: Evan
Daugherty, John Lee Hancock, Hossein Amini

Elenco: Kristen
Stewart, Chris Hemsworth, Charlize Theron, Sam Claflin, Ian McShane, Eddie
Izzard, Bob Hoskins, Toby Jones, Ray Winstone, Eddie Marsan, Steve Graham, Nick
Frost, Vincent Regan, Liberty Ross.



O
filme resgata a violência psicológica do conto original dos Irmãos Grimm, que
nada tinha da doçura mostrada por Walt Disney, ao mesmo tempo dando à história
novas reviravoltas e qualidades.

Projeto
do diretor de cinema de primeira viagem Rupert Sanders, o filme foi vendido em
Hollywood como um épico com qualidades realistas. Para convencer a indústria,
em que circulavam outros vários projetos baseados no conto, de que sua história
tinha algo diferente, Sanders criou cenas inteiras do filme com o auxílio de
casas de finalização. O resultado impressionou e o projeto foi realizado com qualidades de
épico que lembram mais O Senhor dos Anéis do que o que se espera de uma Branca
de Neve.

O
longa tem algumas imagens de impacto, potencializadas pela interpretação de seu
elenco. Charlize Theron, a Rainha Ravenna, entrega-se com intensidade ao papel,
elevando a aura de malignidade da personagem, que também ganha aqui um passado
bem desenvolvido.

Do
outro lado, Kristen Stewart, a Branca de Neve, garante à princesa uma força
inexistente em qualquer outro filme baseado na história, uma qualidade de
liderança, de força, mas sem perder a feminilidade. Essas qualidades são
exploradas também em uma tribo de mulheres, cujas faces são marcadas para
torná-las feias, permitindo que possam escapar do jugo conhecido do espelho da
Rainha e sua busca contínua pela "mulher mais bela" do reino.

Menos
interessantes são os papeis masculinos, que são um tanto alegóricos. Com a intenção
de relacionar este filme com a Saga Crepúsculo, o marketing faz parecer que a
Branca de Neve está de certa maneira dividida entre o Caçador e o Príncipe. Mas
a verdade é que há pouco espaço para romance ou cortejo na trama, enquanto uma
força maligna sobrenatural assola o reino. Mesmo assim, sem o lado romântico
que seria previsível, tais papeis trazem muito pouco de novo em termos de heróis
épicos. Bem mais interessantes são os sete anões (que aqui são oito), vividos
por excelentes atores britânicos que os interpretam como integrantes de uma
gangue barra-pesada londrina.

Entre
os momentos menos inspirados do filme estão uma sequência de ação gratuita
contra um troll, que muito pouco agrega à trama e elementos fantásticos
"do bem" que não são tão interessantes quanto todo o resto. De
qualquer maneira, o filme consegue usar satisfatgsoriamente ícones conhecidos da
história de maneiras novas, como mecanismos inteligentes que funcionam a serviço
da narrativa.



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