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Homem-Aranha 3
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o novo filme da saga Homem Aranha mostra, mais uma vez – e infelizmente – que a indústria cinematográfica continua forte e ativa ao redor do mundo, mesmo quando se trata de seqüências batidas como essa. Afinal, não há outra explicação básica para o grande sucesso de bilheteria das primeiras semanas de exibição do herói aracnídeo, que estreou no nosso país ocupando grande parte das telas disponíveis e jogando pra escanteio bons filmes, como, por exemplo, O Cheiro do Ralo. Basta dar uma olhada rápida nos números deste “sucesso” para percebermos o tamanho da indústria e da força que ela carrega. Nos Estados Unidos, foram arrecadados US$ 148 milhões nos três primeiros dias de exibição, o famoso “fim-de-semana de estréia”, superando com folga o recorde anterior, de Piratas do Caribe: o Baú da Morte (2006), dos estúdios Disney, que arrecadou US$ 135,6 milhões. No resto do mundo, o filme também estabeleceu um novo recorde de estréia mundial, com uma arrecadação de US$ 375 milhões, batendo facilmente Guerra nas Estrelas: Episódio 3 - a Vingança dos Sith. Agora, basta apurar os “módicos” US$ 258 milhões que ele custou para lançarmos no saldo do caixa da grande aranha um lucro de US$ 117 milhões em apenas três dias de exibição! Muitos experts da indústria cinematográfica dizem que um filme só passa a ser realmente lucrativo quando arrecada pelo menos três vezes mais do que custou sua produção, pois os custos de distribuição e divulgação não estão inclusos na fase inicial. Isso é uma meia verdade, o que é outra maneira de dizer que se trata de uma sonora mentira. Ora, estes custos são apenas provas do gigantismo de toda operação. Um filme deste calibre simplesmente não pode ser lançado sem um investimento monstruoso em propaganda, que será, convenientemente, diluído com toda uma série de produtos licenciados e, ainda, servirá de matéria-prima para dezenas, centenas, milhares de “atrações” as mais duvidosas, como programas de TV, revistas, shows, etc.Em suma, um grande negócio no qual o espectador comum só entra com o sonho e a entrada para o cinema, ou mesmo com um produto da marca “Homem Aranha”. Tanto faz. Tanto faz porque o que a indústria quer mesmo é estimular o consumo pura e simplesmente. Preocupações artísticas com o filme? Escolha de atores, roteiro, diretor? Tudo isso só tem valor quando inserido adequadamente nos planos de lucro das grandes produtoras. É nesta fogueira que vemos queimar dois talentos bastante interessantes. O primeiro é o compositor da trilha sonora Danny Elfman. Danny é parceiro número um para trilhas do criativo cineasta Tim Burton, cujas dobradinhas incluem, entre tantas películas juntos, Edward Mãos de Tesoura, Ed Wood e Noiva Cadáver. Já o segundo é o ator que interpreta o Homem de Areia, Thomas Haden Church, cuja atuação em Sideways – entre umas e outras é irretocável, hilária até. Ambos cumprem papel apenas razoável no filme, muito abaixo das suas capacidades reais, mas ainda assim dignas de nota.Quando olhamos as reviravoltas do filme, que de tão freqüentes acabam por se tornar previsíveis e repetitivas, entendemos que o roteiro foi construído para fazer a ação durar o máximo possível, com direito, é claro, a uma tomada em close do Homem Aranha bem em frente à bandeira dos EUA, para delírio do estúdio Sony. Onde está esse ponto máximo é a questão, já que, se olharmos a temporada de estréias norte-americanas, veremos que muitos filmes são continuações, como Piratas do Caribe 3 e Shrek 3...O que vemos é que para a indústria cinematográfica o talento não passa de mero acessório, sugado e repetido à exaustão.



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