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Tempo de Despertar
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O filme “Tempo de despertar” nos chama
a uma reflexão sobre a prática da medicina, sobretudo no que tange o lidar com o paciente e seus medos,
desejos, sonhos, esperanças, sentimentos, enfim, como lidar com um ser humano,
e não apenas com um ser biológico, portador de uma patologia. Nos mostra,
também, a limitação da ciência, bem como a dos médicos, no que se refere ao
tratamento de certas doenças. É
fantástica a maneira como o Dr. Sayer (vivido por Robin Williams), ao ser contratado, revoluciona todo o
ambiente. Imediatamente após a sua chegada, percebíamos os profissionais
daquele lugar acomodados, pois acreditavam que não havia possibilidade de cura
para os doentes. Era nítido o distanciamento
entre os profissionais de saúde e os enfermos, o que é triste de se ver,
pois mesmo esse tipo de paciente precisa de cuidado, carinho, atenção. O
comportamento do Dr. Sayer, nos ensina uma forma adequada para cuidar de um
semelhante. Interagindo com os pacientes – que pareciam alheios a qualquer tipo
de influência do ambiente que os cercava – o médico notou que eles
“destravavam” quando estimulados por um ritmo musical ou pela história de um
livro, por exemplo. Estas constatações, ao longo do filme, funcionaram como um
combustível, que moveu o Dr. Sayer a buscar novas alternativas que pudessem
reabilitar os pacientes. Suas atitudes contagiavam os enfermos, bem como seus
colegas de trabalho. Conforme
o Dr. Sayer – convivendo com os pacientes e a família destes, além de estar
sempre buscando dados, pesquisas, opiniões de outros profissionais – consegue alcançar
credibilidade para suas ideias, ele convence a equipe do hospital a administrar
um novo medicamento nos pacientes. O resultado inicial é fantástico! Os pacientes
pareciam estar recuperados. A empatia,
fator fundamental para o exercício da medicina, é percebida. Em vários instantes,
o Dr. Sayer se coloca no lugar de Leonard (interpretado por Robert De Niro) e, analisando os fatos na óptica do
seu paciente, compreende o seu desejo de querer sair, passear, recuperar o
tempo perdido por conta da doença. Este desejo, entretanto, é negado pela
equipe do hospital, já que não sabiam, ao certo, como seria a evolução do
estado de saúde do paciente. Apesar
de ter se mostrado como um exemplo de profissional, o Dr. Sayer não foi capaz
de curar, de fato, os pacientes, livrá-los do mal que os afligiam, nem mesmo
utilizando o novo medicamento desenvolvido. Este fato nos priva de um final
feliz, mas tem a importante função de nos lembrar de que a onipotência do profissional de medicina não existe. O médico,
portanto, tem que ter em mente que mesmo se sempre agir de maneira correta,
fazendo todo o possível pelos seus pacientes, mesmo assim as perdas serão inevitáveis.
Ele tem, portanto, que aceitar que a morte (que não é uma temática abordada
pelo filme, mas se encaixa satisfatoriamente neste argumento) é apenas o fim do
ciclo da vida, e ele não é soberano quanto a ela.



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