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Contação de histórias: a família
(Águeda Lemos)

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Cabe a ela, a
família, desempenhar a primeira tarefa com relação à aquisição de hábitos de
leitura, pela atmosfera livresca reinante no lar, ainda no período pré-escolar
ou mesmo antes, no primeiro ano de vida enquanto bebê. A família seleciona as atividades que quer que
sejam prioritárias para a educação moral e intelectual dos filhos. Histórias devem ser lidas ou contadas e recriadas pelas
crianças explorando a capacidade criativa; manuseio acessível do lápis e
pinceis, copias das figuras do livro ou a livre criação; experiências positivas
para o desenvolvimento cognitivo; exemplo dos pais lendo e comentando sobre suas leituras com
entusiasmo, demonstração de prazer.

Muitas
famílias relegam para a escola as responsabilidades da educação e no caso, a
condução de atitudes leitoras de seus filhos. Entretanto, todas as pessoas
envolvidas com a criança, com os cuidados diários, desempenham o papel de
educadores. Referência feita aos pais, tios, avós, babás, professores e todos
mais que lidarem com a criança desde os primeiros anos de vida. Nem sempre se
contam com pessoas envolventes empenhadas em sedimentar bons costumes; que
diria então com relação ao desabrochar do interesse pela leitura dos pequeninos. Quase sempre são pessoas
despreparadas, sem vínculo afetivo com a criança, desempenhando múltiplos afazeres,
ou quando se tratam de familiares, as tarefas pueris ficam relegadas para outros planos.


Muitas vezes
os adultos e mesmo os pais, nem se dão conta de que além dos cuidados normais
que a criança exige como alimentação e higiene, também a educação se coloca
entre as outras atenções sobremaneira importantes no rol das preocupações que
um filho merece.

Livros
infantis com ilustrações coloridas deverão ser manuseados à vontade pela
criança para que ela se envolva não só com as gravuras, mas também com o
suporte (livro) e o seu conteúdo. Os pais, com freqüência devem ler e contar
historias, mostrar gravuras e texto como
se a criança estivesse lendo; sugerir que ela recrie outras histórias; permitir
que use lápis ou pinceis copiando as
figuras do livro etc. Aprofundar nas experiências conforme o seu
desenvolvimento cognitivo. As brincadeiras de “faz de conta”, os joguinhos de
montar e desmontar, figuras para colorir, tudo são estímulos, recreação, entretenimento.
São brinquedos de baixo custo, de fácil
aquisição apropriados a cada idade.

A criança que
tem a atenção dos pais, que brinca com eles,
sente-se amada e protegida, é mais calma, mais alegre, mais
sociável, e desenvolta física e mentalmente. Quando o
ambiente familiar mantém as características ideais de educação e de formação,
podemos afirmar que a criança terá uma
vida escolar plena e sem tropeços mesmo quando a escola não seja do nível
ideal. Nesse sentido, os pais atentos, buscarão formas de compensar.

O padrão de
vida leitora dos adultos principalmente dos pais, quando a criança os presencia
lendo e fazendo seus comentários entusiasmados, na certa ela absorverá o
exemplo e iniciará sem esforço a sua relação com os livros.



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