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Contação de histórias: a escola
(Águeda Lemos)

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Quando a
escola recebe uma criança em cujo ambiente familiar a leitura foi uma das propostas educativas, o desempenho do professor sem dúvida será
mais facilmente desenvolvido. A criança
familiarizada com historinhas, tem hábito de ouvir, sabe criar ou recriar,
já tem habilidade com lápis, usa a
coordenação motora e as habilidades específicas da idade.

Entre
as quatro paredes de uma sala de aula de educação infantil, a grande
maioria das crianças não teve a educação familiar ideal. A tarefa da escola se
torna mais árdua, e é aí que ela entra revertendo esse quadro, como
estimuladora de hábitos de leitura e escrita.


As reuniões de leitores ladeados de ouvintes,
supõem uma oralidade rica de interpretação, eloqüência e dinamismo. Nesse
sentido, atividades como: o diário da sala de aula contando fatos inusitados,
visitas e relatos diversos; murais com textos informativos ou recortes de
revistas e jornais, podem se constituir em importantes instrumentos de
informação, troca de experiências instigando a curiosidade a busca de
novidades do cotidiano de cada um. Para
crianças maiores que lêem e escrevem com algum desembaraço, reforçar a
disposição para a leitura e a escrita, sugerir atividades de criação de textos
comunitários em que cada aluno se encarrega de dar continuidade à escrita do
outro.

Importante que
essas experiências levem as crianças a uma maior disposição para a leitura
enquanto entretenimento visando a
interpretação e entendimento do texto com facilidade.

Como afirma
BAMBERGER (1977), na escola infantil, com professores capacitados, empenhados e comprometidos com a missão que
exercem, o clima deve ser ainda mais agradável. A escolha do material didático
apropriado; livros de leitura adequada, emocionante, chamativa com ilustrações
bem feitas; um cantinho de leitura agradável na sala de aula, tarefas
diversificadas cheias de atrativos, painéis, representações, contação de
histórias, etc. farão toda diferença no bom desempenho da leitura para uma
educação vitalícia. PARA GOSTAR DE LER

Procedimento
complexo, o aprendizado da leitura compreende etapas sistemáticas iniciando pelo reconhecimento de
símbolos, de conceitos, de idéias que conduzem a uma interpretação, um
raciocínio, uma crítica ou uma avaliação. São etapas que exigem esforço e dedicação, boa vontade e entusiasmo em cada
conquista e que muito contribuem para a
ampliação das faculdades cognitivas, como afirma Bamberger (1977)

O processo de
transformar símbolos gráficos em conceitos intelectuais faz grandes
solicitações ao cérebro; durante o processo de armazenagem da leitura ativa-se
um número infinito de células cerebrais [...]. A contínua repetição desse
processo resulta num treinamento cognitivo de qualidade especial.

O
aprimoramento das faculdades que
envolvem o processo da leitura redunda na
capacidade de aprender e desenvolver a
linguagem, a percepção, o entendimento, o censo crítico. A leitura é
essencialmente o olhar o mundo com as lentes da alma, enxergar
além das letras, é viajar vasculhando os horizontes, transpondo montes, mares e
desertos.

O educador que
conseguir que o aluno “se transporte para dentro do livro”, terá cumprido sua
missão de incentivador da leitura e de multiplicador de intelectuais. Para
tanto, caminhos sinuosos terá que percorrer, traçar metas e orientar-se por métodos digamos, ecléticos porque ensinar a “gostar
de ler” é uma tarefa individual, já que cada aluno é um ser singular, único, com a sua personalidade,
capacidade e vontade.



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