Resumo de Alerta: Os lençóis freáticos estão sendo contaminados -

Tempos de Sede Há alguns anos, questionava-se a possibilidade de a falta de água tornar-se um problema de escala mundial. Tanto se fala, escolas, palestras, campanhas de conscientização, que na maioria dos casos, de nada servem a não ser exaurir as forças e demolir com a paciência da população, fala-se, mas não se busca a solução verdadeira. Alguns ousavam a tempos atrás, opinar que a água nunca acabaria, e de fato, a água nunca acabará, porém, a potabilidade dela sim, e isto já vem acontecendo, em baixo dos olhos da humanidade. Vemos cada dia, cenas que entristecem, pessoas bebendo do que não se usa nem para lavar calçadas, cozinhando com o que nem se quer serve para regar as plantas. É uma escolha: ou bebe-se, ou morre-se. Os tão almejados lençóis freáticos, águas profundas, já encontram-se com níveis de poluição de assustar, levando-se em consideração que a despoluição de um lençol, leva mais de 300 anos. É justo perguntar, como uma sociedade onde o celular e o computador são extremamente mais importantes que um dia de sol, como um copo de refrigerante é centena de vezes melhor que um copo de água pura, pode transmitir preservação, cuidados e conscientização necessária dos problemas não somente ambientais, mas de áreas como politica, cultura, saúde e tantos outros? Não se sabe, não se sabe talvez ao certo onde a sociedade atual irá parar. Tanto se fala em cuidado, em amor a pátria, mas nada se fala a respeito de cultura de preservação. O que viria a ser uma cultura de preservação? O homem de fato é o que aprende a ser, o comportamento atual em grande parte é provindo do que se vê como exemplo. A criança fala porque ouve os outros falarem; anda porque vê outros andarem. O homem é movido por vontade, ação e ego. Somente se pode fazer o que se ouve e aprende. Talvez um dos maiores problemas consista em aprender a gostar, aprender a relacionar o dia-dia com uma cultura onde se possa auxiliar sem esperar em troca, onde se possa ver que a natureza e o ambiente ainda tem esperanças e soluções. Portanto, cultura de preservação, nada mais é que colocar-se em prática o que se aprende. Porém, como se pratica o que não se aprendeu? O ponto da humanidade começar a olhar para o que acontece é mais que chegado. Enquanto somente recebe-se o copo com água na mesa do escritório é fácil dizer que tudo esta normal e em seu devido lugar, mas quando o copo chegar poluído ou até mesmo vazio, certamente as coisas mudarão, mudarão talvez para melhor, ou talvez para uma crise. Hoje ja se considera que a falta de água potável, seja motivo de uma guerra entre os países do Globo. Lutar pelo que foi dado pelo Criador. Homens lutando por um copo de água. Certamente que são poucas as pessoas que alguma vez na vida pararam por um momento e olharam para sua trajetória, bem como também, em um momento, logo após uma corrida, ou a prática de um exercício físico quando a sede é grande, meditaram na hipótese de não ter nada além de um copo com água pura. Eis que já são chegados os tempos de sede, e tendem somente há aumentar. São exacerbadas as políticas de preservação ambiental, o que se espera não são mais pesquisas, mas sim fatos concretos, água tem limites, e este limite está sendo atingido. Matar, destruir, exterminar para o prórprio progresso? Isso não é solução, a solução esta nada mais, nada menos, em fazer a população e os governos atuais enxergarem com outros olhos que os tempos mudaram, esquecerem os papéis por cerca de um minuto, e lembrarem que também necessitam desse bem, e que seus filhos e netos ainda mais. Porém, talvez somente se terá a verdade clara, quando o ultimo copo de água for bebido, mas, infelizmente, quando chegar a este ponto, pode ser tarde de mais.

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