Abordagem fisioterapêutica na dor pós-operatória: a eletroestimulaçãou
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FERREIRA, Cristine Homsi Jorge; BELEZA, Ana
Carolina Sartorato. Abordagem fisioterapêutica na dor pós-operatória: A
eletroestimulação nervosa transcutânea (ENT). In: Rev. Col. Bras. Cir., 2006.
R E S U M O
Fenômeno de natureza
subjetiva, a Dor é uma importante via de acesso que sugere ao médico subsídios
sobre a patologia à ser tratada.
Em casos de pós-operatório,
o trauma do tecido biológico, consequente do procedimento cirúrgico pode
desencadear uma reação inflamatória, que se não for tratada, acarretará
inúmeros prejuízos ao paciente. Muitos recursos não farmacológicos são usados
para atenuar os incômodos provenientes de cirurgias, tendo entre eles a
eletroestimulação nervosa transcutânea (Ent ), abordada no presente escrito.
A ENT consiste na aplicação
de uma corrente elétrica, que visa o excitamento de fibras nervosas, com o fim
de proporcionar o efeito analgésico ao paciente.
Um dos estudos retratados
neste artigo, se trata de uma pesquisa realizada por Bjordal e sua equipe, em
que verificaram em 21 estudos randomizados, com um total de 1350 pacientes, a
redução média de 26,5% do uso de analgésicos durante o período pós-operatório,
atribuído a estimulação de Ent com corrente de 85 Hz de frequência.
Assim, conforme o que foi
exposto, a Ent se mostrou eficaz, sendo um instrumento necessário na
recuperação de pacientes no período do pós-operatório, pois consiste na
aplicação de eletrodos percutâneos que emitem uma corrente elétrica com forma
de onda tipicamente bifásica, simétrica ou assimétrica.
É importante também
conseguir um efeito específico relacionado ao alívio da dor pós-operatória e a
movimentação precoce, que segundo a literatura, é pouco controlada por recursos
farmacológicos, limitando a realização da fisioterapia pós-operatória, que é de
suma importancia na prevenção de inúmeras complicações.
Diante de tudo que foi
mostrado, conclúi-se que o primeiro sinal para a busca de ajuda médica, é sem
nenhuma dúvida, a Dor. Sinal este, que estronda qualquer ouvido, obrigando o
paciente a querer se tratar e o médico a iniciar com o mesmo, um processo de
investigação para chegar a patologia, objetivando um possível tratamento.
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