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Perspectivas atuais da educação
(Moacir Gadotti)

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As ultimas décadas do século XX, presenciaram-se muitas mudanças na
educação, mas nada se compara as alterações tão drásticas quanto nos últimos cinco
anos. Gadotti afirmou em 2000 que o desenvolvimento de um país está
condicionado à qualidade da sua educação e as perguntas são: Qual educação, qual escola,
qual professor se enquadra no atual contexto mundial? A perplexidade e a crise de paradigmas não podem constituir num álibi para
algum tipo de imobilismo educacional. Assistimos a derrocada do socialismo e
identificamos o aumento do descontrole industrial em detrimento ao perigo da
humanidade, e na vida, mais do que a solidariedade, vimos crescer a
competitividade.

Para Gadotti, a educação precisava se adaptar as novas perspectivas.
Este termo exprime um conceito de possibilidade
a partir de um ponto de vista mais genérico. Hoje, educadores perplexos com as
mudanças rápidas, perguntam -se sobre o futuro da profissão, fala-se muito
sobre cenários e panoramas, palavras que indicam um horizonte na caminhada,
designado como expectativas e desejos.

Falar de perspectivas atuais da educação é pensar, discutir e
identificar o presente que vivemos, considerando que algumas perspectivas
teóricas que orientaram muitas práticas, poderão desaparecer e outra
permanecerão em sua essência. Gadotti também nos alerta sobre a “educação tradicional”,
fundamentada educação da sociedade escravista e a “nova escola” que surge a partir de 1899 com Rousseau, onde
é definido que estes dois modelos conflitantes terão seus lugares na educação
do futuro, sendo que as duas tem em comum a concepção de educação como processo
do desenvolvimento individual.

Políticos e educadores da
metade do século passado, pensaram em educação
internacionalizada, uma ideia que surgiu a partir de 1899 e a partir da
metade do seculo XX teve o processo confiado à supervisão da UNESCO, fazendo
com que o fenômeno da globalização promovesse novo impulso ao conceito de “
educação igual para todos”, que resulta em uma uniformidade geral no formato
básico educacional mundial. As novíssimas tecnologias centradas nos formatos atuais
de comunicação global e transmissão de informação instantâneo, geram um questionamento e uma conclusão nos
educadores que sustentam “uma profunda mudança nos métodos de ensino” com o
objetivo de reservar ao cérebro a ”capacidade de pensar ao invés de memorizar”,
ensinar a pensar criticamente se tornando fundamental aprender novas
metodologias para utiliza-las juntamente com os paradigmas holonômicos, muito
em voga hoje devido à linha de pensamento voltada para a iniciativa e
criatividade pessoal. A educação popular,
fundamentada em conceitos de Paulo Freire, constitui-se na formação democrática
e de base, refletindo noções de solidariedade e democracia em educação popular
comunitária, se enquadrando neste foco o Terceiro Setor, ONG,s e OBC,s, campo fértil
nos tempos atuais, inclusive com muita utilização das tecnologias de
comunicação atual. Seja qual for à perspectiva que a educação atual almeja, a
educação do futuro sempre será contestadora e superadora dos limites impostos
pelo Estado e mercado.

A nossa era vive uma revolução de informação, equiparada à revolução agrícola
e a revolução industrial. Ladislau Dowbor (1998) descreve as angustias de um
professor do interior mal remunerado que afirma não ter como acompanhar as
evoluções tecnológicas devido a uma série de problemas pessoais e próprio
Dowbor sugere a ideia de que “o professor precisa fazer tudo para superar as
condições de atraso com o que tem e pode, criando condições para aproveitar o
amanhã.

As novas tecnologias criaram novos espaços de conhecimento, tudo esta a
um clique, portanto o que cabe à escola na sociedade informacional, é superar a
visão utilitarista oferecendo informações uteis para a competitividade e
ensinar os alunos a amarem a busca do conhecimento e da aprendizagem.

Em geral os professores
desvalorizam o que fazem na escola e a situação global mundial, pressiona a
escola para mudar a logica tradicional da construção do conhecimento como nós e
nossos pais aprenderam.

Não se pode imaginar um futuro sem pensadores ou filósofos, 60
profissões universitárias tradicionais contra 11.000 novos tipos de serviços
faz todos pensarem, Estado, empresa, município, pais, mães, ninguém pode
desprezar o que acontece hoje. Gadotti, sugere alguns pilares, para serem
tomados como bússolas para nos orientar rumo ao futuro da educação do futuro, que são eles:

Aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a viver juntos,, aprender a ser, cidadania, planetariedade,
sustentabilidade, virtualidade, globalização, transdisciplinaridade,
dialogicidade e dialeticidade. Podemos citar o termo “sustentabilidade” como um
exemplo moderno do que precisamos reaprender. Palavra originada na economia,
onde desenvolvimento sustentável, sintetiza
uma educação sustentável para a sobrevivência do planeta e lucro das
empresas.

Semelhante à Gadotti, Edgar Morin, em seu ensaio retratando a o ensino
da escola atua, l ele sintetiza em “Os Sete Saberes Necessários à Educação do
Futuro” os seguintes pontos: 1- As
cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão, 2- Os princípios do conhecimento
pertinentes, 3- Ensinar a condição humana, 4- Ensinar a identidade humana, 5-
Enfrentamento de incertezas, 6- Ensino da compreensão, 7- A ética do gênero
humano.



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