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Jünger Habermas - Crítico do Tecnicismo
(Pedro Oswaldo Nastri)

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O filósofo alemão Jürgen Habermas, um dos mais importantes da atualidade, completa 83 anos este ano e continua ativo, participando dos principais debates contemporâneos, lançando novas obras.Seu último livro, lançado em 2011, "Zur Verfassung Europas", que aponta caminhos para o fortalecimento da União Européia frente a atual crise, acaba de ser lançado pela Editora Unesp, detentora dos direitos de publicação de sua obra no Brasil, sob o título "Sobre a constituição da Europa".O título é o primeiro da coleção Habermam da editora. Mas o eixo principal dos estudos de Habermas é a crítica ao tecnicismo. Para ele, essas duas ciências reduziram o conhecimentohumano ao domínio da técnica, limitando o campo da atuação da razão humana ao conhecimento objetivo e prático.O filósofo foi também o introdutor de uma nova visão a respeito das relações entre linguagem e sociedade e, em 1981, publicou, acerca do tema, "Teoria da Ação Comunicativa", considerada sua obra mais importante.Conhecido como herdeiro da Escola de Frankfurt, Hebermas trabalhou com um de seus maiores expoentes, Theodor Adorno, nos anos 1950. Da mesma forma que Adorno, ele se interessa por várias áreas do conhecimento, estudando, além de Filosofia e Sociologia, História e Literatura.Nos anos 1960, Habermas publicou diversos livros, entre os quais "Evolução Estrutural da Vida Pública", "Teoria e Praxis e Técnica e Ciência como Ideologia". Em 1968 mudou-se para os Estados Unidos, onde lecionou em universidades até 1983, quando retornou à Alemanha. Habermas aposentou-se em 1994, mas jamais interrompeu sua brilhante carreira intelectual. Entrevistado por Thomas Assheuer, Jünger Habermas falou:: "A minha maior preocupação é a injustiça social, que brada aos céus, e
que consiste no facto de os custos socializados do falhanço do sistema
atingirem com maior dureza os grupos sociais mais vulneráveis. Toda esta
tragédia humana – este escândalo político, este darwinismo social, este
programa de submissão desenfreada do mundo da vida aos imperativos do mercado –
é acompanhada de um enfado com a política ao qual não é alheia a ascensão ao
poder de uma geração desarmada em termos normativos, incapaz de assumir objetivos,
causas e esperanças"."Pensar a pessoa, pensar a sua dignidade, pensar os povos", recomenda Habermas.



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