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A Filosofia de Hegel
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Georg Wilhelm Friedrich Hegel buscou conciliar a filosofia com a realidade, estabelecendo alguns pontos que são cruciais para seu entendimento:Espírito: Entendimento da realidade além da substância, mas também como sujeito, ou seja, a realidade passa a ser vista como um processo, um movimento, e não só uma coisa.Movimento Dialético: E é a “vida própria do Espírito”, caracteriza os diversos, sucessivos e contraditórios momentos pelos quais uma realidade se apresenta. A realidade não é estática, mas dinâmica, e apresenta momentos de contradição em seus movimentos, porém, a unidade do processo não é perdida.Dialética: Desenvolvimento através do embate e superação das contradições. Esta dialética é diferente daquela de Platão, a Dialética Hegeliana possui um significado específico: o verdadeiro movimento da realidade, e não uma forma pensa-la. Por conta disso, para compreender a realidade, o pensamento tem de ser dialético.Hegel ainda dividiu esse movimento da realidade em três momentos:Ser em-si (Tese): Estado original, primário, do ser. Este ser morre como o “Ser em-si” e origina o ser “Outro”.Fora-de-si ou Outro (Antítese): Estado intermediário do ser. Ao final, o “Outro” morrerá para dar origem ao ser “Para-si”.Para-si (Síntese): Estado final. Após este estado o ser volta ao “Ser em-si”, recomeçando o ciclo.Como podemos ver a realidade para Hegel é a de que um momento prepara o outro, mas para que esse novo momento comece, o anterior tem de ser negado, mas ao mesmo tempo em que há uma negação do momento anterior, essa sequência de movimentos da realidade fazem um ciclo que nunca para. Segundo Hegel, entender a dialética da realidade exige um grande trabalho racional, para se colocar no ponto de vista do absoluto, longe do senso comum. Hegel afirma que toda consciência que atinge o saber absoluto supera o entendimento finito. Desse modo, subjetividade e objetividade seriam harmonizadas. Ao estudar o Espírito na história do homem, Hegel reconheceu nele três momentos:Espírito Subjetivo: Indivíduo e sua consciência.Espírito Objetivo: Instituições e costumes historicamente produzidos pela humanidade.Espírito Absoluto: Este manifesta-se na arte, religião, e na própria filosofia. O Espírito Absoluto compreende a si próprio.Para Hegel, a história é o desdobramento do Espírito Objetivo no tempo, que é a realização da liberdade na sociedade e o Estado. O Estado político é o momento mais elevado do Espírito Objetivo, de forma tal que o indivíduo torna-se apenas um membro do Estado.



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