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A Filosofia de Nietzsche
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Friedrich Nietzsche foi um grande crítico da Filosofia Ocidental à partir de Sócrates, o filósofo dizia que a filosofia do ocidente negou os criadores da filosofia anterior: os pré-socráticos.Friedrich Nietzsche pretendeu ser o grande "desmascarador" de todos os preconceitos e ilusões do gênero humano, aquele que ousa olhar, sem temor, aquilo que se esconde por trás de valores universalmente aceitos, por trás das grandes e pequenas verdades melhor assentadas, por trás dos ideais que serviram de base para a civilização e nortearam o rumo dos acontecimentos históricos. E assim a moral tradicional, e principalmente esboçada por Kant, a religião e a política não são para ele nada mais que máscaras que escondem uma realidade inquietante e ameaçadora, cuja visão é difícil de suportar. A moral, seja ela kantiana ou hegeliana, e até a catharsis aristotélica são caminhos mais fáceis de serem trilhados para se subtrair à plena visão autêntica da vida.Nietzsche criticou ferozmente os valores morais, propondo uma genealogia da moral, ou seja, um estudo da formação histórica dos valores morais, que o levou a conclusão de que não há noções absolutas de bem e mal. Concepções morais são produtos histórico-culturais, feitos a partir dos interesses dos seres humanos, mas ele via religiões impondo estes valores como se fosse da “vontade divina”. Para Nietzsche, uma boa parte do povo se acomoda a uma “moral de rebanho”, submetendo-se a estes valores burgueses e cristãos sem o mínimo senso crítico. Nietzsche acreditava que a base racional da moral era uma ilusão e por isso, descartou a noção de homem racional, impregnada pela utópica promessa - mais uma máscara que a razão não-autêntica impôs à vida humana. O mundo para Nietzsche não é ordem e racionalidade, mas desordem e irracionalidade. Seu princípio filosófico não era portanto Deus e razão, mas a vida que atua sem objetivo definido, ao acaso, e por isso se está dissolvendo e transformando-se em um constante devir. A única e verdadeira realidade sem máscaras, para Nietzsche, é a vida humana tomada e corroborada pela vivência do instante.Quando o cristianismo se tornou só mais uma interpretação possível do mundo, Friedrich estabeleceu o niilismo, representado pela afirmação de que “Deus está morto”, mostrando rejeição à crença em um ser absoluto, o niilismo representa o sentimento de abalo da sociedade ocidental após o evento que deu origem a esse ideal, chamado de “expressão afetiva e intelectual da decadência”.



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