Os meninos que viraram estrelas e outras histórias do Brasil 
(Savia Dumont; Jô Oliveira - ilustrações)
  
Um livro de contos e brasileiros
 que vou aqui em poucas linhas dissertar sobre cada um deles para que tenham
 idéia do conteúdo deste simpático e bem ilustrado livro.
 
 O Boto – e a história de um rapaz
 que enfeitiça as meninas nos bailes, dança, namora deixando suas amantes apaixonadas e sempre
 com um filho nos braços. Vai embora, e
 nunca mais volta, deixando-as meses a fio esperando-o a beira do rio.
 
 Curupira – Tem os pés invertidos,
 unhas azuladas e pequeno e feio e sempre anda com uma turma de porco do mato. Ele é protetor da mata, se
 pega alguém, derrubando arvores ou mantando algum bicho, ele dá uma surra que a
 pessoa que nunca mais volta pra casa, agora do contrario se a pessoa é amante
 da natureza ele os ajuda.
 
 Mula-sem-cabeça – Diz-se que a
 mula sem cabeça solta fogo pelas ventas e a cachorrada vai atrás latindo que
 nem loucos fazendo um barulho uma algazarra infernal. A história é que ela
 ficou assim por ter um caso com um padre e vira mula toda quinta-feira para a
 sexta-feira.
 
 Iara - Metade mulher,metade
 peixe, encanta os homens com sua beleza, deixando-os zonzos, diz que no fundo
 do Rio São Francisco, da Prata ou Amazonas, encontra-se seu castelo, onde leva
 seus amantes. Aquele que cede aos seus encantos aparece morto dias depois só
 que com um sorriso nos lábios.
 
 O Caipora – Parente do Curupira;
 as vezes homem, as vezes mulher. Também é protetor da natureza, monta em um
 porco do mato, faz um barulho ensurdecedor e tem sempre consigo uma vara que
 usa para cutucar e assustar as pessoas.
 
 Saci-pererê – Menino negro de uma
 perna só, que ao por do sol assobia forte e rodopia fazendo um redemoinho
 enorme e uma poeirada, diz que se olhar no redemoinho você consegue ver o
 moleque de gorro vermelho, fumando um cachimbo, montado em um cavalo selvagem.
 Diz a lenda que para pegar o saci, tem que jogar uma peneira e um rosário bento
 no redemoinho e pegar o gorro, diz a lenda também que o saci é filho de uma
 escrava violentada pelo seu dono; revoltada ela o abandonou na mata a mercê de
 todos os perigos.
 
 Lobisomen – Conta a lenda que o
 lobisomen seria o sétimo filho de uma senhora distinta o qual o marido queria
 muito uma filha. A cada filho que nascia ele amaldiçoava-os. Quando nasceu seu
 sétimo filho, pálido e peludo chorava tanto a noite que a mãe tinha que passear
 pelas ruas desertas da cidade. Esse menino foi crescendo com tanto ódio, que
 quando virou adulto a cada lua cheia se
 transforma em lobo e ataca quem encontrar primeiro, chupa-lhe o sangue e volta
 pra casa antes do amanhecer.
 
 Cuca – Uma velha bruxa, muita
 feia que seqüestra crianças que não querem saber de dormir.
 
 Mão-Pelada – São pequenos
 guaxinins, que assustam os fazendeiros, criadores de gados, comerciantes. Ele é
 um ladrão que rouba coisas das fazendas. Recebeu esse apelido porque não tem
 pelos nas patas da frente e é tão rápido
 que nunca ninguém conseguiu captura-lo.  
 
 O Minhocão – Ele vive no fundo do
 Rio São Francisco, e se acordado vira uma fera e com seu rabo vira qualquer
 embarcação. Sai furando a terra abrindo grutas e túneis sem fim espalhando
 terror e medo.
 
 A Carnaubeira – Conta a lenda que
 a primeira Carnaubeira era uma índia da tribo jeripancó, e que Jaci deus de
 seu povo, para recompensa-la por sua dedicação ao povo e a natureza a
 transformou numa árvore. Certa ocasião
 em que a seca judiou da tribos indígenas 
 do nordeste do Brasil um casal de índios e seu filho da tribo Cariri,
 foram descansar embaixo da arvore Carnaubeira e ela contou-lhes o seu segredo e acrescentou. Que poderia
 sacia-los de sede, com sua seiva, de fome com seus frutos, curar cicatrizes com suas raízes,
 fazer cobertura de ocas com as folhas, trançar cestos e esteiras, pediu que plantassem
 suas sementes, e fizessem bom uso de tudo que teriam sua coragem, determinação
 e sua ajuda sempre. Eles plantaram as sementes e luas depois estavam com um
 imenso Carnaubal.
 
 A Vitória–Régia – Conta a lenda
 que a “Vitória-Régia” é uma linda India de nome Aranaí que foi transformada em
 flor ou seja estrela aquática por ter se entregado ao guerreiro celeste na águas
 de um rio, e dessa maneira ele decidiu a Transformar em uma Estrela Aquatica
 pois não queria vê-la sendo somente mais uma estrela no céu, como acontecia com
 todas as demais índias que a ele se entregavam.
 
 O Negrinho do Pastoreio – Escravo
 que viveu há muitos anos nos pampas gaúchos e que conta a lenda não tinha
 madrinha por isso ganhava a proteção de nossa senhora. Por isso até hoje quem
 acredita nessa historia quando se perde alguma coisa, acende uma vela e pede
 proteção ao negrinho do pastoreio. Esse negrinho era um menino bom, trabalhador
 e honesto sofreu injustiças até morte.Depois que morreu foi visto alegre e feliz pastoreando no
 local emque vivia.
 
 Os meninos que viraram estrelas –
 É a história de uns indiozinhos – curumins
 - que fizeram amizade com um beija-flor
 e após suas traquinagens o beija-flor os conduziu até o céu, e cada lágrima que
 soltavam virava uma estrela, e la ficaram morando por toda eternidade. 
 
  
 
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