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De Alcochete até às Hortas
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Em Alcochete, um grande mar interior espraia-se à nossa frente: para jusante, avistam-se as povoações ribeirinhas do estuário, destacando-se porém, a cidade de Lisboa; para montante, temos a reserva natural do estuário do Tejo. Estamos perante a zona húmida biologicamente mais importante de Portugal.
Para este passeio deverá fazer-se acompanhar de binóculos para melhor poder observar a riquesa do estuário.
Primeiro visite a vila. Percorra as suas ruas, praças e jardins. O núcleo é um verdadeiro encanto, com uma arquitectura muito variada, com marca de várias épocas, onde as mais antigas se encontram registadas na igreja matriz. Visite o Museu Municipal de Alcochete para ficar com a visão diacrónica do concelho e observar um notável acervo museológico com espécies da época romana de elevado valor (ânfora), objectos etnográficos que ajudam a entender as principais actividades históricas do concelho: salinicultura, construção naval e actividade náutica, transporte de tojo para Lisboa, entre outras.
Depois, antes de partir para as Hortas, visite a sede da Reserva Natural do estuário do Tejo. Aqui, poderá recolher todas as informações úteis para observar a Reserva do Tejo, que se estende por uma área de mais de 14 563 ha, abrangendo vários mouchões, zonas de sapal, salinas e terrenos agrícolas, além de uma extensa superfície de águas estuarinas. Os solos de origem sedimentar, os mouchões da Póvoa, Alhandra e lombo do Tejo conferem ao rio uma configuração deltaica. No domínio da vegetação, evidencia-se a imensa mancha halofítica que bordeja o estuário e que representa a continuidade de produtividade primária entre as águas estuarinas e a área emersa. No que respeita á avifauna, a Reserva do Tejo é uma das dez mais importantes da Europa Ocidental, com habitat de aves migratórias. Nela existem duas reservas integrais, a do mouchão do Lombo do Tejo, destinanda a protejer a nidificação do pato-real, e a de Pancas, onde as aves limícolas encontram alimento e repouso. Os flamingos, que dão cor a toda esta paisagem, com populações variáveis até 900 indivíduos, observam-se com regularidade em certos períodos do ano.
Tome então a estrada que vai em direcção ao Porto Alto e à saida da vila corte à esquerda por uma estrada que o conduz às Hortas, local de partida e chegada de pescadores. Aqui, a Reserva do Tejo, possui estruturas que facilitam a observação da vasta planura que se coloca à frente do nosso olhar. Deste ponto de observação, avista-se, na continuação do plano de água, extensa mancha de sapal, e aqui ocorrem no período Outono-Inverno diversas espécies de anatídeos, nomeadamente a marrequinha, o pato-trombeteiro e a piadeira. Na mesma época, alimentando-se nos lodos deixados a descoberto na maré baixa, é possível observar várias espécies de limícolas, como o alfaiate, a tarambola-cinzenta, o maçarico-de-bico-direito, entre outras.



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