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A arte rupestre
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A pintura rupestre abrange todo o tipo de representação pictórica realizada em cavernas e abrigos naturais durante um período compreendido entre o Paleolítico Superior e a idade dos Metais. Está datada de cerca de 25.000 anos e localiza-se no ocidente da Eurásia. O maior número de cavernas encontra-se em França (70) e Espanha (30).
Na Itália, Alemanha e Rússia existem algumas mais. O momento de maior qualidade produziu-se durante o período Magdalense, época das grandes representações de seres vivos (homens, animais), nos quais foram utilizados pigmentos de diversas cores. Com a arte da região do Levante termina o ciclo de pinturas rupestres pré-históricas.
Estas pinturas não podem ser datadas directamente sem que lhes sejam causados danos. Daí que se estabeleça uma cronologia o mais aproximada possível através do estudo da arte móvel que foi encontrada nos mesmos abrigos que elas, dos estratos materiais fiáveis e dos elementos soltos.
Nas pinturas realizadas sobre as paredes (parietais), as figuras não surgem isoladas. Agrupados ou justapostos, são representados animais, seres antropomorfos e motivos abstractos. Os primeiros são sempre grandes mamíferos, como bisontes, renas, mamutes, touros e, em menor quantidade, aves e peixes.
A estação arqueológica de Foz Côa é o maior e mais representativo conjunto de arte do paleolítico ao ar livre encontrado até hoje. A importância deste património é acrescida pelo facto de se conhecerem apenas mais cinco estações deste tipo em todo mundo, uma das quais nas margens do Rio Águeda, bastante perto de Foz Côa.



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