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A precipitação em Portugal - Geografia
(Adelaide Queirós)

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A
precipitação é um fenómeno atmosférico a que estamos sujeitos em Portugal.
Trata-se de uma precipitação irregular ao longo do ano e que varia de local pra
local. São duas caraterísticas que serão analisadas no presente texto.
A irregularidade na
precipitação em Portugal deve-se à latitude onde este se encontra. Assim sendo,
é correto afirmar que no inverno os maiores valores de precipitação em Portugal
são consequência da deslocação dos centros de baixas pressões subpolares e das
frentes frias para sul. Já no que diz respeito ao Verão, a deslocação para
norte destes últimos elementos, bem como a influência dos anticiclones
subtropicais explicam a diminuição da precipitação.
Quanto aos
contrastes verificados em Portugal de local para local, é de salientar que se
deve a três fatores. O primeiro fator é a latitude. O norte de Portugal é mais
afetado pelas baixas pressões subpolares e sistemas frontais do que o sul. Já o
sul de Portugal tem a sua precipitação condicionada pelas altas pressões
subtropicais.
Um segundo fator é
o relevo. No território português existe uma coincidência entre os maiores
valores de precipitação com os locais de maior altitude. Tendo isto em mente,
chegamos à conclusão que as chuvas em Portugal têm origem orográfica. Estas
ideias são reforçadas pela orientação das cordilheiras montanhosas. Quando
estas estão paralelas à costa, funcionam como barreiras de condensação
que se manifestam ao serem grandes obstáculos à progressão de massas de
ar húmido. Isto é visível nos contrastes entre o norte litoral e o norte
interior, onde por exemplo, Ponte de Lima registra aproximadamente 1600 mm
anuais de precipitação e Freixo Espada à Cinta registre aproximadamente 500 mm
anuais. Já quando as cordilheiras montanhosas estão com uma disposição oblíqua
à costa, há uma penetração dos ventos marítimos para o interior. Um exemplo que
resume este segundo fator é a Ilha da Madeira onde a precipitação é
condicionada pelo relevo, quer pela orientação das montanhas relativamente aos
ventos dominantes, quer pela altitude da própria ilha.
Um último fator é a
proximidade/afastamento do mar (continentalidade). No litoral, há uma maior
exposição ás massas do que no interior, explicando assim as diferenças ente o
interior e o litoral.



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