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Como um rio - percurso do menino Cortez
(Silmara Rascalha Casadei)

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Como um rio é um livro envolvente
que conta de uma forma lúdica a biografia de mais um brasileiro que saiu do sertão nordestino, em busca de futuro melhor, vindo de uma
família humilde e numerosa. Sua garra, determinação e paixão
pelos livros o fez tornar-se o dono de uma grande Editora.

Parece uma história comum de alguém
que deu certo, mas não é só isso, ela é
envolvente, fixa nossa atenção e nos leva a sentir as emoções que dela emana.

O personagem principal é o
Zézim, José Xavier Cortez nascido no Rio
grande do Norte em Currais Novos – cidade central do Seridó. Trabalhava desde muito cedo e com 11 anos já trabalhava
como um adulto; para estudar ele e e
seus irmãos andavam de 9 a 10 km todos os dias e ainda voltavam para trabalhar.
Até que o professor começou a fazer o percurso, por solicitação de seu pai e
facilitou um pouco a vida das crianças.

Com 13 para 14 anos, Zezim foi
aprovado para o 4º.ano e teria que estudar na cidade, seria o primeiro filho da
família a estudar fora. Ganhou roupas novas e sapatos de verdade – pois até
então só usava calçado de couro cru - .

Na cidade grande passou muitas
dificuldades, por ser uma criança vinda da zona rural mas mesmo assim superou
as expectativas pois foi aprovado com média 9,47 e concluiu o primário com
louvor aos 14 anos .

Quando completou 18 anos tendo que
se alistar escolheu a Aeronautica mas não foi aceito, então tentou e Marinha e conseguiu
e foi para Escola de Aprendizes de Marinheiros de Pernambuco – Recife, um ano
depois foi definitivamente para o Rio de Janeiro.

Continuou como Marinheiro, alguns
anos viajando o mundo, escrevia para sua
família contando suas viagens, mas sempre estudando .

Em 25 de março de 1964, foi expulso da Marinha
por fazer parte da Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais do
Brasil que passaram a editar jornais e
revistas e denunciarem as injustiças que aconteciam a bordo dos navios. Lutando
pela melhoria das condições de trabalho do Marinheiros. Esse movimento ficou
conhecido como a “ Revolta dos
Marinheiros” – mas custou-lhe a demissão”.

Ele já havia morado com um primo
chamado Joquinha durante alguns anos, que lhe cedeu um quarto em sua casa e, agora encontrava sua prima – irmã de Joquinha
- que lhe sinalizou novos rumos e foi então que seu destino mudou para São
Paulo em 1965.

Em São Paulo, Cortez como foi
chamado desde os tempos da Marinha, trabalhou em um estacionamento onde lavava,
manobrava e estacionava os carros. Nessa época ele decidiu cursar faculdade.

Entrou em Economia na PUC-SP. Na
PUC, começou a comprar os livros adotados pela faculdade para vender aos
estudantes até conseguir montar uma banca.

Em 1970 casou-se com Potira –
neta de uma tia famosa de sua mãe – onde no passado Cortez sentira vergonha de
encontra-la devido sua condição humilde.

Tiveram 03 filhas, Mara Regina,
Marcia e Miriam.

Junto com um sócio montaram uma
editora, sem dinheiro sem nada só vontade e disposição. Seu sócio deixou a
sociedade e assumiram ele a esposa e um cunhado – irmão de Potira - , isso em
1980.

Surgia então a Cortez Editora, publicando obras, crescendo
e ensinando que “você pode sair do nada
e chegar aonde quiser”.

Nunca esquecendo suas origens,
indo sempre que podia visitar sua cidade natal e seus familiares que lá
ficaram.

Foi homenageado em São Paulo,
como cidadão Paulistano pelo trabalho em prol da educação e ainda hoje sempre é
homenageado em sua cidade natal.

E finalizo este resumo citando
aqui suas palavras “O Livro é para chegar às mãos do povo. Como um rio.” e
deixando o convite para degustar esse livro que é uma lição de vida para todos.



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