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A Minha Vida Com Osama Bin Laden
(Jean Sasson; Omar Bin Laden; Najwa Bin Laden)

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O livro, escrito pela americana Jean Sasson , conta a história da família Bin Laden a partir dos
depoimentos de Omar (4º filho) e de sua mãe Najwa (1ª esposa e prima direita de Bin Laden) - uma mulher que hoje, aos 52 anos,
vive na Síria e que num acto de coragem, quebram o silêncio e
revelam a verdade sobre o carácter e a vida de um homem temido e
venerado em todo o mundo. Muito humildemente conta a história da sua vida de reclusão em conformidade com a vontade de seu marido e as leis do Islão, sob uma
Burqha, nunca proferindo uma opinião negativa sobre o seu marido.


Najwa bin Laden casou com Osama aos quinze anos (ele tinha 17) e foi a sua primeira
mulher. Nesta obra, ela descreve o homem sério e calmo por quem se
apaixonou e que um dia a obrigou a trocar uma vida de riqueza
extraordinária na Arábia Saudita pelas montanhas inóspitas, que lhe foram oferecidas, por um amigo do
Afeganistão, Tora-Bora.
Esta é a história que poucas pessoas acreditavam ser possível contar.


Obcecado pelo
secretismo, a sua vida tem-se mantido envolta em mistério… até agora.
Em março de 1981, a bordo de um reluzente Mercedes dourado, Osama bin
Laden cruzou apressadamente as largas avenidas de Jidá - a cidade na
Arábia Saudita onde reinou absoluto até 1991, quando declarou guerra ao
rei Fahd por ele ter desdenhado de seu apoio e preferido ajudar os
"infiéis" do Ocidente na cruzada contra Saddam Hussein na Guerra do
Golfo, e a qual acabou sendo obrigado a deixar. A seu lado, no carro,
estava Najwa, sua prima e a primeira de suas seis mulheres, prestes a
dar à luz ao quarto herdeiro do homem que, 20 anos depois, com os
atentados de 11 de setembro, se tornaria o inimigo público número 1 dos
Estados Unidos.Omar, o quarto filho de Najwa e Osama, não estava ao lado do pai em
Kandahar, no Afeganistão, quando as torres do World Trade Center, em
Nova York, do outro lado do mundo, ruíram. Cinco meses antes, cansado do
radicalismo do pai e de andar com uma Kalashnikov AK-47 pendurada nos ombros,
resolveu seguir a recomendação de um amigo e soldado da al-Qaeda, que o
aconselhara a partir antes da realização da "grande missão" da
organização terrorista chefiada por Bin Laden. Sua mãe e apenas os
irmãos Abdul Rahman, Rukhaiya e Nour seguiriam-no para a Síria (terra natal de Najwa) logo depois, dias antes
dos atentados nos Estados Unidos, vivia-se a 09/11/2011. Pelas páginas deste livro, desfilam histórias - umas
curiosas, como a que Osama gostava de plantar girassóis no Sudão, na
África; outras aterradoras, como a que chegou a convocar os próprios
filhos a se tornar homens-bomba (o de 10 anos acedeu) e a que fez testes com gás com os cães da família (este animal é mau agouro na religião islâmica).
Na casa dos Bin Laden, apesar de a família ser uma das mais ricas da
Arábia Saudita, as modernices do mundo ocidental não eram bem vindas. Sendo que televisão, fogão elétrico e ar-condicionado eram
proibidos. "As crenças islâmicas são corrompidas pela modernização",
costumava dizer o austero Bin Laden, antes mesmo de derrotar, em 1989,
os russos no Afeganistão. Às crianças não eram permitidas gargalhadas (não se mostram os dentes segundo tradição do Islão) e,
tampouco, doces ou refrigerantes. E, desde pequenas, eram obrigadas a
passar por treinamentos rígidos no deserto, que incluíam caminhadas de
até 14 horas sem direito a beber água. Os únicos luxos permitidos àquela
altura eram carros e cavalos - duas das paixões do "príncipe". Armas
seriam, mais tarde, a terceira paixão de Osama bin Laden.Najwa viu-o tornar-se cada vez mais severo, até que o seu
fanatismo crescente dilacerou a família. Omar bin Laden é o quarto filho
do casal e conta como sofreu na pele a crueldade de um pai que recusava
aos filhos bens tão elementares como medicamentos, que os forçava a
dormir no deserto em buracos que eles próprios escavavam, e lhes batia
quando riam demasiado. Um dia, Osama pediu-lhes para se tornarem
mártires pela causa e Omar viu o seu irmão, de 10 anos a assinar a folha exposta para o efeito: "Finalmente sabia com o que contar. O meu pai
odiava mais os seus inimigos do que amava os filhos." Osama bin Laden foi o terrorista mais procurado de sempre.



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