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Caligrafia dos sonhos
(Juan Marsé)

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Caligrafia dos Sonhos”, livro mais recente do vencedor do Prémio Cervantes Juan Marsé, é uma obra que tem o equívoco como importante pilar da sua narrativa. A errância de Ringo, que nem é o seu nome verdadeiro, pela veracidade ou invenção dos acontecimentos interroga a promiscuidade entre realidade e ficção. Quase tudo se baseia na credibilidade, e não na veracidade, do que é contado. Ringo opta constantemente pela reinvenção de memórias ou pela projecção no presente de uma fantasiada realidade. Os seus desejos abordam o Real de forma criativa, apesar de ele negar que o faça:“Eu não invento nada”Quando tivemos oportunidade de conversar, a propósito de uma entrevista para o Diário Digital, Juan Marsé afirmou que «Esta observação por parte de Ringo provém do seu conflito com a realidade, da sua recusa de uma realidade de que não gosta. A sua família não é a sua família, o seu pai não é seu pai… (…) Esse conflito das personagens transfere-se, inconscientemente, da sua parte para as novelas. «Eu não invento nada».»O jogo praticado entre ele e os amigos em que, de forma oral e interactiva, contam histórias uns aos outros é transportado para a escrita. O que os olhos apreendem só interessa se for utilizado pelas mãos (é quase obsessivo o interesse pelas mãos).«A vida dos outros, se os outros não estão nos filmes ou nos romances, merece-lhe apenas uma olhadela por cima do ombro e uma consideração aborrecida» Pág. 65Ler mais em:
http://oplanetalivro.blogspot.pt/2012/05/caligrafia-dos-sonhos-de-juan-marse_28.html



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