Resumo de Ary Barroso - Luís Pimentel

Esse
livro infantil, é mais uma Biografia de um grande nome brasileiro que se
consagrou como compositor mas teve inúmeras atividades comum em grandes
talentos.

Vamos
falar um pouquinho apenas, pois o livro é somente para que as crianças tomem
conhecimento e contato com esses artistas imortais.

Ary
de Resende Barroso, mineiro de Ubá, nascido em 07 de novembro de 1903, ficou
conhecido como Ary Barroso.

Orfão
aos 06 anos de idade, filho de João Evangelista Barroso – promotor público – e
sua esposa Angelina de Resende Barroso, ambos morreram vítimas de tuberculose
no mesmo ano, ela com 22 anos e ele com 31 anos.

Ary
ficou sob os cuidados das tias e avó, e foi uma dessas tias – a tia Ritinha –
Rita Margarida Resende – quem lhe apresentou o piano. Fazia-o treinar por 04
horas diárias com um pires no dorso da mão,
declarou mais tarde ter sido um suplício e seu pai foi um violinista
amador.

Aos
12 anos foi para Viçosa estudar e, depois, para Cataguases, onde jogou futebol
como goleiro do Botafogo local.

Com
18 anos desembarcou no Rio de Janeiro
com intuito de fazer Direito, foi aprovado no vestibular porém levou 8 anos
para concluir o curso, pois seu trabalho no teatro de revista exigia que
fizesse constantes viagens.

Casou-se
comYvonne Belfort de Arantes e teve dois filhos Flavio Rubens e Mariúza que lhe
deram cinco netos.

Compôs
muitas músicas, sozinho e em parceria, entre elas as mais conhecidas: Aquarela
do Brasil, Como vaes você (grafia original), Risque, Na Baixa do Sapateiro, No
tabuleiro da baiana, Os quindins de Iaiá.

Entrou
para a equipe da Radio Philips em 1931, entrou como pianista e logo se tornou locutor, inclusive
esportivo, humorista e animador, participou dos famosos programas que marcaram
época no rádio brasileiro “Horas de outro mundo” e “Programa Casé”, todos
artistas na época participavam deste ultimo.

Ele
era um excelente compositor e músico, fazia tudo sozinho, mas quando fazia
parceria se cercava de gente competente como ele.

Trabalhou
na Radio Cruzeiro do Sul no programa “Hora H”, e foi ainda locutor esportivo e
de corridas de automóveis. Usava uma gaitinha para sinalizar gols e sua paixão era
o flamengo. Ele era famoso entre os geraldinos e arquibaldos (o público da
geral e das arquibancas) como eram chamados.

Todos
queriam sintonizar em seus rádios de pilhas o homem da gaitinha que não se
fazia de rogado em largar o microfone para comemorar as vitorias no gramado.

Como
apresentador de programa de calouros, se consagrou por seu estilo único “dar
espinafradas públicas” em candidatos a cantores.

Foi
aos EUA nos estúdios de Walt Disney que havia produzido um filme com o Zé
Carioca e usou a música Aquarela do Brasil como fundo musical. Musicou diversos
filmes de Hollywood, participou de festas com Carmem Miranda e retornou ao
Brasil, reclamando da saudade do Flamengo.

Resolveu
entrar para política se candidatou a Vereador do Rio de Janeiro e foi o segundo
mais votado, fez alguns projetos mas depois do primeiro mandato resolveu voltar
a fazer o que gostava a “música”.

Fumava
muito, bebia muito. Teve doença respiratória e uma cirrose descoberta em 1961,
em busca de cura foi viver num sítio em Araras –Petrópolis –RJ, continuou
compondo e nessa época – Canção em tom maior, Semente do amor, Tufão e Quero
voltar à Bahia.

Um
ano depois praticamente curado, voltou a ativa, compondo, trabalhando em rádio
e apresentando na TV Tupi o programa “Encontro com Ary” e ainda nesse ano juntou-se
com Vinicius de Moraes e fizeram as
músicas: Em noite de luar, Mulata no sapateado, Rancho das namoradas e Já era
tempo.

Em
1963 a doença voltou. Ary é internado, passou o natal em casa e em 1964 continou
as rotinas de internações. Naquele mesmo ano a Escola de Samba Império Serrano
escolheu como enredo o tema Aquarela do Brasil e criou o samba-enredo Aquarela
brasileira, mas, pouco antes da Escola pisar na Avenida, chegou a noticia da morte de Ary Barroso era 9 de fevereiro de
1964.

São
muitos os contos e histórias da vida de Ary Barroso que valem a pena ler e
tomar conhecimento.

Era
conhecido como um sujeito mal humorado, ou ranzinza, mas teve inúmeras
passagens que lendo hoje são engraçadas.

Vale
a pena conferir e conhecer a vida deste Imortal Artista.

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