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A alegria de ensinar
(Rubem Alves)

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O livro A
alegria de ensinar de Rubem Alves, está disposto em quatorze capítulos são
eles: Ensinar a alegria; Escola e sofrimento; A lei de Charlie Brown; Boca de
forno; O sapo; Sobre vacas e moedores; Eu, Leonardo; Lagartas e borboletas;
Bolinhas de gude; Um corpo com asas; Tudo o que é pesado flutua no ar; As
receitas; Ensinar o que não se sabe; O carrinho.

Neste livro o autor fala sobre o tema educação
através de poemas, citações de pensadores famosos e através de sua própria
experiência. Em cada capítulo, Alves vai nos hipnotizando com suas simples e
profundas palavras, demonstra que seu objetivo principal é transmitir a alegria
no processo de ensino-aprendizagem, onde ensinar e aprender devem ser vividos
de maneira alegre e sem sofrimentos, “pois ser mestre é isso; ensinar a
felicidade” (p.8)

Hoje
infelizmente vemos que as pessoas aprendem tão bem nas escolas que se tornam
incapazes de pensar coisas diferentes. Somos moldados pelo ritual da formatura,
ficamos iguais, moldados pela mesma forma e assim nos tornamos seres úteis para
a sociedade que apenas preocupa-se em ter criaturas que possam ser “usáveis e
abusáveis a serviço da economia”(p.15). Somos transformados em ferramentas e
ferramentas não sonham. (p.29).

Incrivelmente
“A miséria da educação não aparece onde ela é pior. Sua miséria se revela
justamente onde ela é excelente.” Por mais absurda que possa ser essa afirmação
ela não deixa de ser uma verdade. Pois como bem pontua Alves um vendedor de
tintas não será um Leonardo da Vinci simplesmente por possuir as tintas. Um
Leonardo aparece nas dificuldades, na “miséria da educação”. As escolas não
devem dar repostas prontas serem fáceis, pois apenas as perguntas nos permitem
entrar pelo mar desconhecido (p.54).

O
conhecimento nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido. Onde o sonhar é
coisa que não se ensina. Brota das profundezas do corpo, como água brota das
profundezas da terra. (p.60). Se os professores conseguirem entrar no mundo da
distração certamente ensinariam melhor seus alunos. Tornar-se-iam companheiros
de sonho e de invenção e o aluno seduzido pelo processo deseja aprender e
desejando ele aprende e o aprendizado torna-se inconsciente.

O livro é extremamente fantástico, nos aponta
para uma educação possível e bela. Onde a mola propulsora que move professor e
aluno é a alegria.



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