Pacaraima e o Turismo no Monte Roraima
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É sintomático, e nada casual, que todos os passeios para a Gran
Sabana e para o Salto Angel pesquisados nas agências de turismo de Boa Vista
usem a base hoteleira e de serviços de Santa Elena,
em que pese algumas dificuldades de logística e mesmo de documentação, como a
exigência por parte do governo da Venezuela da carteira de vacinação contra a
febre amarela. Isso mostra a maior importância social da cidade venezuelana ante a brasileira (Pacaraima) nesta questão. A prática nos
mostra que essa condição subsidiária é mesmo costumeira, ao notarmos que o
maior hotel da cidade organiza grupos de hóspedes provenientes de Boa Vista
para fazer compras em santa Elena. Utilizando uma van específica, o hotel
apanha os clientes pela manhã na capital, faz o traslado para Santa Elena, onde
os hóspedes se aproveitam da vantagem cambial para fazer compras, e apenas pernoitam
na volta para retorno no dia seguinte pela manhã. Essa prática é ainda mais
comum em períodos festivos.
Quanto ao Monte
Roraima, há que se salientar sua condição sui
generis. Por um lado, sua subida a pé só pode ser feita pelo lado da Venezuela,
pela rampa natural que lá existe, o que por si só dificulta a consolidação de ofertas do lado
brasileiro. Por outro lado, sua posição como tríplice fronteira entre Brasil,
Venezuela e Guiana reforça seu caráter estratégico e geopolítico.
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